30 de mai. de 2012

Dica de diva: Papelaria chique!

Descobri nas minhas andanças na internet dia destes um site chamado Paperview, que faz papelaria fina e personalizada. Não preciso dizer que eu amei! Amo papel. Livros em papel, papel de carta, apesar de ser super antenada na modernidade, ainda guardo uma lembrança doce das minhas imensas coleções de papéis de carta (onde os da Polyanna eram disputados à tapa)! Então mandei fazer cartões de visita (calling cards) personalizados, sem nenhum dizer. Parei de me colocar rótulos, ah, sou eu, e só. Eu faço muitas coisas e faço bem. Sou terapeuta e consultora porque eu amo isso. Escrevo sim. Canto sim. Faço as coisas que eu gosto por profissão ou por hobby. Por que que eu preciso colocar um nome e uma justificativa no meu cartão? Se uma pessoa pegar o meu cartão e não se lembrar do meu nome, de primeira, quer dizer que meu trabalho nem foi assim tão bem feito, não é mesmo? Então investi e olha que lindo o resultado. O papel é perolado, ele brilha quando viramos, fiquei me achando...agora quero encomendar outros tipo de papelaria. Acho chique! Um mimo luxuoso por pouco!!

28 de mai. de 2012

No meio do caminho...consciência 100%



Quando eu fiz o Leader Trainner, no ano 2000, eu aprendi um pequeno verso que nunca saiu da minha cabeça. Vou reproduzi-lo abaixo (mais ou menos, porque não encontrei o original), para explicar a razão do meu texto:
Caminho por uma rua, lá existe um buraco, caio no buraco
Caminho novamente pela mesma rua, lá existe um buraco, caio novamente no buraco
Caminho novamente pela mesma rua, sei que lá existe um buraco, desvio do buraco
Caminho por outra rua
Sim, a parte em que caímos no buraco pode ser maior. Bem maior. Pode levar umas 20 páginas até aprendermos, primeiro a desviar do buraco. E depois, só depois, andar por outra rua.
E não é que a vida é assim? Eu mesma me percebo caindo nos mesmos buracos de sempre. Na verdade, no meu caso é aquela coisa de se esquecer muito fácil de si mesmo, em detrimento do trabalho, da família, da casa. E quando você percebe, já fez de novo.
Existem pessoas que fazem isso no trabalho, com os relacionamentos, com as amizades. Quando percebe, ops,  fiz de novo. E aí a culpa que se acumula, a frustação, o medo de fazer errado de novo, fica quase insuportável.
Mas por que fazemos isso? Por que é tão difícil de enxergamos o buraco ou vermos que estamos de novo na mesma rua? Pelas coisas que nos cegam, o ego aterrador e ameaçador que vive te cegando e causando o que chamamos de auto-sabotagem.
E o que é auto-sabotagem? É saber que existe um buraco naquela rua, mas mesmo assim continuar andando. É saber que você está caminhando rumo ao buraco que fica cada vez mais profundo, mas mesmo assim manter-se caminhando. Talvez por achar que desta vez será diferente, ou por um otimismo quase infantil de “essas coisas não acontecem comigo”.
O ego é o maior produtor de desculpas do mundo. Tudo pode virar uma desculpa para não fazermos as mudanças necessárias. Para acharmos que um dia, magicamente, o buraco foi tampado e que não cairemos mais nele. As atitudes iguais causam, impreterivelmente, resultados iguais. Não interessa em que área da sua vida você sempre faça isso, o resultado, mais cedo ou mais tarde, será sempre o mesmo.
Fico nervosa quando vejo alguém perto de mim repetir isso. Mas aprendi a me segurar e não ficar pulando com uma placa na frente da pessoa escrito “perigo”. Não adianta! Sei que todo mundo tenta fazer isso com as pessoas que amam. Um filho, um irmão, os pais. Fica lá tentando dar conselhos, achando que conversar com o outro melhora, mas não adianta. Isso porque é muito mais fácil enxergarmos quando o outro está indo pro buraco. Mas difícil quando somos nós mesmos.
“Orai e vigiai” é exatamente isso. Vigiar seus atos, conscientizar o que parece, naquele momento, uma bobagem. Aquele brigadeiro a mais que o ego diz “ah, não vai te engordar”. Aquele “não” que você não diz e que o ego fala “ah, mas é só desta vez”. Aquele defeito do outro que você finge que não existe porque está louca para que “dê certo”. Aquela blusa comprada no cartão em 12 vezes que você pensa “ah, são só 20 reais por mês”.
É por essas e outras que vamos, de novo, pela mesma rua. Por não nos conscientizarmos dos pequenos detalhes, das pequenas escolhas que fazemos no nosso dia a dia. Sim, porque a vida não é feita das grandes escolhas, mas das pequenas. Cada pequena decisão errada está te levando, de volta, para a mesma rua e para o mesmo buraco. Não é você meditar e chegar ao nirvana e entender a humanidade e Deus, é você conseguir olhar pra uma pequena árvore florida, numa luz de outono  e ver Deus ali. Ontem eu ouvi a expressão “Deus me estraga com mimos”. E é verdade. E os mimos dele são maneiras de você perceber suas atitudes e muda-las ali, na hora em que estão acontecendo.
Se você quer emagrecer, perceba cada pedaço de comida que entra na sua boca. Consciência 100% nisso. Se você quer uma nova atitude de uma pessoa próxima, conscientize-se de como você trata essa pessoa a si mesmo, 24 horas por dia. 7 dias por semana. Se você quer economizar, não é parando de comprar Ferraris, mas sim parando com os gastos formiguinhas (uma balinha, uma blusinha, um cafezinho). Se você quer mudar a sua vida, comece agora a praticar a “consciência 100%” ! Tenho certeza de que, com tempo e paciência, você verá todos os resultados que deseja, um por um, acontecerem na sua vida.
E eu, aqui, já comecei com os meus!


24 de mai. de 2012

A Busca da Alma

A BUSCA DA ALMA

                                                                                                    Ercilia Zilli




Para falarmos sobre a busca da alma, partimos da premissa da sua existência, conforme a entendemos na doutrina espírita, ou seja, na qualidade de espírito, portador de uma consciência, em constante processo da ampliação.

Entendendo que na criação divina, tudo obedece a um propósito, a existência da alma também tem um objetivo, que nos parece ser o da eterna busca da evolução e a conquista do estado de perfeição.

Vamos usar o mito de Eros e Psique para refletirmos como essa busca se realiza. Lembramos aqui, o conceito de Mircea Eliade, que nos diz que o mito sempre conta uma história sagrada, portanto, de compreensão espiritual. O mito representa, ainda, a forma como o homem de todos os tempos tenta entender os fatos e a vida de uma perspectiva espiritual, buscando compreender como e porque ocorrem.

Conta o mito que Eros, ou Cupido, deus do amor, era o mais belo entre os deuses e representava a força fundamental do mundo. Era o intermediário entre os deuses e os mortais, unia o todo a si mesmo e simbolizava a capacidade de cooperar com os mortais dia e noite nas conquistas e no amor. Para a psicanálise, Eros é o conjunto de tendências construtivas.

Psiquê era uma jovem que, apesar de linda, não conseguiu casar-se. Seus pais buscaram o Oráculo, que os orientou a deixa-la no alto de uma montanha, para que se casasse com uma serpente, a qual representa a psique inferior, o psiquismo obscuro, o que é incompreensível e misterioso, a fecundidade da mulher. Significa ainda, a cura, o terapeuta e o espírito, porém no cristianismo, a serpente foi condenada a arrastar-se, tendo sua figura associada ao pecado, em contraposição a todos os conceitos anteriores.

Mesmo com medo, ela adormece e, tomada por Zéfiro, o Vento, é levada para um rico e maravilhoso palácio. Depois de entrar na posse de tudo, vai dormir e durante a noite recebe a visita de um ser masculino que a toma nos braços carinhosamente. Ele volta todas as noites, mas adverte Psiquê de que ela não deveria fazer nenhum esforço para vê-lo. Obediente, sente que gosta dele, mas começa a ficar triste com a solidão de todos os dias e pede a essa criatura que a deixe visitar os pais. Após muita insistência, ele permite.

Quando volta para casa, as irmãs de Psiquê, sabendo de suas riquezas, estranhando o fato dela nunca ter visto seu companheiro e tomadas de grande inveja, sugerem que ele deve ser um monstro e a orientam a procurar um jeito de ver quem ele é.

Ao retornar ao palácio, aproveita enquanto ele dorme e acende uma lamparina. Vê que o seu amado é um lindo jovem. No entanto, deixa cair o óleo quente sobre ele, queimando-o. Transtornado, ele vai embora, deixando Psiquê desesperada.

Afrodite, a deusa da beleza, mãe de Eros, fica raivosa porque seu filho a havia desobedecido para ficar com Psiquê, uma mortal, e esta ainda o havia machucado. Psiquê procura a Beleza para saber como encontrar e ficar com o Amor e Afrodite ordena que ela realize algumas tarefas, caso queira ficar com Eros. Aflita, ela aceita.

Conforme a psicologia junguiana, o cumprimento dessas tarefas, está associado ao processo de individuação feminina, ou o que este representa na visão do homem integral, que associa a anima (feminino) e o animus (masculino).

A primeira ação ordenada por Afrodite, a Beleza, na conquista de Eros, o Amor, é separar, num curto período de tempo, uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Quando Psiquê imagina que não será capaz, surgem formigas que ajudam a cumprir a exigência de Afrodite. Aqui, paramos mais um pouco para entender o que essa ordem representa. Os grãos estão associados, desde todos os tempos, a alternância entre a vida e a morte, da vida subterrânea à luz. Alguns ritos eram utilizados com o objetivo de livrar a alma dessa alternância e fixa-la na luz. Quando vemos que o trigo está associado à ressurreição, entendemos nessa alternância o conceito de reencarnação. 

Poderíamos estudar mais profundamente os símbolos dos outros grãos citados no mito, mas já temos nesta altura do texto, uma visão do que a alma procura na sua trajetória em busca da fixação na luz, no seu estado de perfeição. Temos um apontamento bíblico que nos orienta nessa compreensão:
“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de
trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só;
Mas se morrer, produzirá muito fruto”. João, 12:23

As formigas representam a atividade laboriosa e a vida organizada em sociedade, que tem a previdência na sua estrutura. Significa também a energia que circula nas entranhas da terra, prestes a manifestar-se como água ou nascente. Segundo o Talmude, as formigas representam a honestidade. Logo, esse processo de alternância significa a jornada da alma buscando a sua elevação e integração com o amor através das reencarnações sucessivas, fazendo parte de uma sociedade organizada e previdente, com a energia da honestidade e a pureza das nascentes, das águas que representam a fluidez das emoções equilibradas. Entendemos também, que a presença das formigas aponta que nunca estamos sozinhos diante das nossas provas, mas sempre amparados.

A primeira tarefa mostra a necessidade de morrer e renascer para, um dia chegar à Luz. Surge o conceito de organização e de uma sociedade solidária.

Psiquê volta à presença de Afrodite, que ainda insatisfeita, exige mais uma tarefa. Quer um pouco de lã dourada proveniente de umas ovelhas muito bravas. Mais uma vez aflita, recebe a orientação de um junco que a orienta a esperar o momento do descanso das ovelhas para não ser atacada. A ovelha, da mesma forma que o carneiro e o cordeiro, tem a sua imagem associada ao instinto, à ação, à força genésica. Ela afugenta feras, protege rebanhos e educa pastores. É a sublimação do instinto, do amor que se oferece à morte para a salvação dos pecadores, conforme vemos na doutrina católica. Como pecado, etimologicamente, significa ignorância, entendemos que pecadores são aqueles que desconhecem a Lei Divina.

O ouro é o símbolo do conhecimento, da imortalidade, da perfeição, da fecundidade, riqueza, dominação, além de ser uma arma de luz. O junco, o que aconselha, é aquele que se verga mas não se quebra, que aprendeu a observar e a esperar o momento oportuno. Aqui, Psiquê aprende a buscar o conhecimento, a noção de imortalidade e o poder da luz, a ter paciência, para que, com seus instintos sublimados, não seja apenas uma fera a ser afugentada, mas entenda que a doação e a busca do conhecimento a fortalecerão na conquista do Amor. E, mais uma vez, a ajuda está ao lado dela. Aprende ainda, que no processo evolutivo, muitas vezes terá que se vergar e que sua força consiste em nunca se quebrar ou deixar-se abater pela magnitude dos obstáculos à sua frente.

Volta a Afrodite, mas ainda não é suficiente e a terceira tarefa consiste em buscar um jarro de água de uma montanha muito alta que é guardada por um dragão. Diante do desespero de Psiquê, surge uma águia que a ajuda, enchendo a jarra com a água pedida.

A águia é um símbolo muito antigo e o coletivo do Pai e de todas as figuras ligadas à paternidade, de força, coragem e clarividência. É a rainha das aves, representando os estados espirituais superiores. É a mensagem do Alto, acima das contingências humanas. Como todo símbolo, tem o seu lado a ser desenvolvido e neste caso, pode representar o desejo de poder inflexível e devorador.

A montanha surge como a busca de elevação espiritual, da pureza, da segurança e da transcendência. É o centro e o eixo do mundo, a terra que se eleva ao céu e a morada de seres celestiais. Lembremo-nos de que Moisés recebeu os Dez Mandamentos numa montanha e, Jesus nos deixou os mais preciosos ensinamentos no Sermão da Montanha. Apesar do dragão, em algumas culturas, ser o símbolo do mal, ele é o guardião dos tesouros ocultos da imortalidade. Representa uma conquista difícil, pois é ambivalente. Se Psiquê não consegue lidar com essa potência celeste, criadora e ordenadora, pode ter uma queda dramática. No entanto, a águia surge para ajuda-la. O jarro, também usado como urna funerária, representa a abundância e guarda a bebida da imortalidade. É a fonte da vida física e intelectual e a volta às origens. A Alma aprende, na terceira etapa a fazer escolhas cada vez mais complexas sobre o que significa o verdadeiro encontro com o Amor. Deve elevar-se espiritualmente e alcançar o estado de pureza, entendendo a magnificência do Pai Criador e Ordenador. Sua relação com o Pai surge de maneira mais consistente e começa a ter mais consciência de Sua atenção constante.

Mas, ainda assim, a Beleza não se contenta e ordena mais uma tarefa. Quer que Psiquê, a Alma, desça ao mundo inferior, o Hades, e peça para Perséfone um pouco da sua própria beleza, guardando-a numa caixa que não deveria ser aberta.

Psiquê considera essa tarefa muito difícil e quer jogar-se de uma torre para chegar ao Hades, mas uma torre a ensina como agir para evitar os perigos da jornada. O Hades, também conhecido como inferno ou Plutão, é um reino invisível e muito temido, dono das infinitas riquezas da terra, da produção vegetal e mineral. É o rei do submundo, cruel e implacável. A caixa é o símbolo do inconsciente e do corpo materno, separa do mundo o que é precioso, mas implica sempre em risco. A torre é um símbolo ascensional, a porta do céu e seu objetivo é restabelecer o eixo primordial rompido e por ele, elevar-se a Deus. Uma parte é subterrânea, outra é na superfície e, outra ainda, é no céu. Na parte superior ficava um templo que representava a morada dos deuses. Além de representar as etapas do crescimento espiritual, a torre aponta o passado, o presente e o futuro da evolução. Psiquê não resiste e abre a caixa, caindo em sono profundo. Para completar, exige que Psiquê desça às profundezas do conhecimento da natureza humana para encontrar a beleza das grandes provas e do entendimento de que, mesmo nos momentos de maior dificuldade, a Alma cresce e, em todas as circunstâncias, encontra a proteção e a orientação apropriadas ao momento.

Quando Psiquê adormece, Eros vai ao seu encontro e a reanima com um beijo. Depois procura o grande deus Zeus e implora que acalme a sua mãe e confirme o seu casamento com Psiquê, tornando-a imortal. O beijo surge como símbolo de união e adesão mútua, de espírito a espírito. É associado ao beijo de Deus. A boca é o ponto de saída, fonte do sopro e a encarnação entre o verbo e a natureza humana, que está evoluindo. É a concórdia, a submissão, o respeito e o verdadeiro amor.

A Alma para conseguir a fusão com o Amor, precisa vencer muitas etapas.

Nesse processo, o entendimento sobre Eros, o Amor, amadurece e a sua integração com Psiquê, a Alma, acontece amorosamente, alcançando o ápice da evolução espiritual. Dessa fusão, surge o espírito adulto, consciente, cuidador, forte, terno, generoso e portador de uma pureza que não se corrompe e que não se destrói.

É o que imaginamos sobre o ensinamento de Jesus: “Eu e o Pai somos um’.

Não temos a pretensão de esgotar todas as possibilidades do mito e, tampouco, compreender todo o processo de evolução espiritual, mas apontar quanto é grande o esforço para conquistarmos a beleza espiritual pura e fecunda e o difícil caminho de voltarmos ao nosso ponto de origem na condição de filhos responsáveis e capazes de entender as maravilhas da Criação Divina e das Leis de Deus.
É uma volta às origens, como sinaliza a parábola do Filho Pródigo e como assinala Jesus: “EU E O PAI SOMOS UM”.

                                    
Ercilia Zilli - CRP n° 06/13.432-7

Psicóloga Clínica, Mestre pelo Programa de Ciências da Religião – PUC, Pós-graduada em Administração para Organizações do Terceiro Setor pela Fundação Getúlio Vargas, Presidente da ABRAPE – Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas, Membro da Associação Americana de Aconselhamento (ACA, Membro da Associação dos Valores Espirituais, Éticos e Religiosos em Aconselhamento (ASERVIC), Membro da Associação Internacional dos Profissionais de Gerenciamento de Carreira (IACMP) nos EUA, Apresentadora do programa “Novos Rumos” da ABRAPE, na Rede Boa Nova – AM 1450. Autora do Livro “O Espírito em Terapia – Hereditariedade, Destino e Fé”.

23 de mai. de 2012

Esmalte do dia e presente especial

 Esmalte da semana: Ouro nobre da Impala! Fica bem bonito, tipo mão de rica!!



Ganhei este presente da minha irmã, Luciana!!! Achei a coisa mais lindo do mundo! É uma edição especial de Dia dos Namorados da Havaianas!!!!

22 de mai. de 2012

Entregando a Deus



Entrei numa igreja outro dia. Fazia muito tempo que não entrava lá. É uma igreja bem ao lado do meu consultório, e local de minha infância.  Fui a muitas missas lá. Casamentos de parentes, batizados, enfim, algo que fez parte de minha vida por muitos anos.
E por mais que ela fique bem do lado do consultório, e que eu passe aqui a maior parte dos meus dias, eu  nunca mais entrei lá. Decidi entrar. Num dia ruim, chuvoso e triste. Num dia daqueles em que você se toca que tem coisa demais errada, mas que você não anda conseguindo resolver muito bem.
A primeira coisa que eu vi foi uma mesa com papéis e lápis. Achei estranho. Aproximei-me da mesinha e vi que eram pedidos. As pessoas escreviam coisas lá e deixavam numa bandeja que, possivelmente, deve ser levada até o altar nos dias de missa. Achei interessante e, claro, tratei de pedir serenidade para fazer as mudanças necessárias. Para parar de olhar para mim como aquela garotinha da infância.
O lugar é enorme. Mas, de fato, parecia menor do que antes. O altar, a sacristia, tudo tão familiar. Lembro-me de ter muita curiosidade sobre uma passagem por trás do altar, onde o padre guarda os instrumentos da eucaristia. A hóstia e outras coisas, não sei direito, porque, como já disse, não sou católica. Olhei os desenhos de santos, anjos, e me sentei no último banco. E, do nada, comecei a chorar.
Era um choro sentido, doído e profundo. Não sei exatamente do que. Não pensei que, depois de 30 anos, fosse voltar àquele lugar e que tudo o que eu tinha pensado que seria a minha vida, estaria diferente. Achei que teria e que seriam coisas que eu não sou e não tenho. Algumas das quais eu ainda desejo.
Como pode um desejo perdurar por tantos anos? Como pode parecer tão impossível realiza-lo, tão difícil pelo menos. Como podem as coisas ter tomados rumos que eu não conseguia pensar que tivessem.
E olhei toda a minha trajetória, o meu caminho. Vi o quanto eu caminhei e como isso me custou esforço, paz, dias de insônia, dias mal dormidos. Quanto me custou de beleza, de dinheiro, de paciência, de dores. Fiquei pensando que eu não apliquei bem o meu dinheiro até agora, sim, eu pensei isso. E descobri que tinha uma crença com relação à dinheiro muito complicada. Eu mantinha a crença de que dinheiro é uma coisa para se guardar e que, se você não tem guardado você simplesmente não tem. E não é bem assim. Já que dinheiro é fluxo, é algo que entra e sai. Porque será que eu aprendi isso?
Lembrei que naquela igreja, e naquele colégio que tinha junto dele, eu formei muitas destas crenças. Eu aprendi que deveria “temer” a Deus, como se Deus não fosse lá um cara muito legal e estivesse doido pra me ferrar. Aprendi que, de fato, ele faz isso, porque só isso, naquela época, justificava algumas coisas ruins que me aconteceram.
Aprendi que Deus não é justo, que ele dá bastante pra uns e pouco para os outros. E que depois ele tira dos que tem pouco e não dos que tem muito. Aprendi a temer. Aprendi demais a ter medo.
Medo de faltar. Medo de não ter. Medo de ficar presa em situações ruins pelo resto da minha vida. E não é que foi justamente isso que me aconteceu, de uma maneira ou de outra? De repente eu fiquei presa no medo, justamente ele. Fiquei presa numa tempestade que teve na escola, onde ficou tudo escuro, e a professora nos mostrou uma pedra do temporal lá fora. Naquele dia, naquele lugar, sentada naquela cadeira que eu me sentei, eu não tinha medo de tempestade. Onde eu arrumei isso?
Entendi que sou um compêndio de todas as pessoas que passaram pela minha vida sim, mas que isso não faz de mim uma vítima. Entendi que as coisas que eu quero muito, eu preciso ter paciência e determinação para conseguir e que não adianta eu ir atrás de outras coisas que não me farão sentir feliz como eu desejo. Entendi algumas coisas importantes lá, chorando feito doida, naquele banco de igreja.
E ali, naquele banco de igreja, eu entrei à Deus. Entreguei à Ele todas as minhas frustações, todo o medo. Entreguei todos os problemas que me parecem insolúveis. Entreguei tudo o que eu estou cansada de tentar ser, de tentar ter. Entreguei o imenso desejo de resolver tudo do meu jeito, de ter o controle absoluto de tudo. Entreguei meu cansaço, minha devoção, as crenças das quais eu não preciso mais. Entreguei como se entrega um presente para um amigo querido, esperando que ele goste. E sinto, sinceramente, que Ele só estava esperando isso de mim.
Quando eu saí estava chovendo muito. E eu estava muito mais leve. Naquele mesmo instante, começaram a acontecer algumas coisas. Mas isso eu conto depois, num segundo momento. Agora basta dizer que o Universo só faz a parte dele, quando nós permitimos. Quando nos entregamos o nosso cansaço e nosso controle e deixamos a nossa alma nos dizer o que é o melhor. Porque o nosso melhor, na maioria das vezes, é só um ideal. Ele, lá em cima, ou aqui dentro, sabe muito mais do que a gente.

21 de mai. de 2012

Receita de diva: Estrogonoffe light com curry

Estrogonoffe light de frango com curry

250 grs de peito de frango cortado em cubos
2 colheres de sopa de cream cheese light
1 cebola picada
1 dente de alho picado
1 colher de chá de curry
1 colher de chá de mostarda
2 colheres de sopa de catchup
1 colher de sopa de azeite
sal à gosto
salsinha à gosto


Em uma panela, coloque o azeite, o alho e a cebola até dourar. Acrescente os cubos de frango e deixe dourar por alguns minutos, sempre de olho nele, para não queimar. Adicione o sal  e a salsinha e um pouco de água, fechando a panela para cozinhar o frango. Quando estiver cozido, adicione o cream cheese, o curry e os outros ingredientes. Deixe cozinhar um pouco e desligue o fogo, depois de mexer bem. Sirva com arroz branco e batata palha. Fica dilícia!!!

16 de mai. de 2012

Kit Milagroso Mary Kay


  


Eu precisava, um dia, falar deste kit. Não é um kit, porque não vende só tudo junto, mas é o ideal de beleza para uma pele bonita e saudável. E não adianta usar todos os produtos dos top maquiadores, saber passar uma base como ninguém, se a pele não estiver boa. Pele desidratada craquela a base, fato. Pele cheia de manchas precisa do triplo de produtos, entre base e corretivo, para parecer melhor. Então porque não atacar o problema na raíz, manter a pele ótima, e ter um make natural, como pedem todas as tendências do planeta?



Aqui nós vemos 4 produtos mágicos:

Creme de Limpeza 3 em 1 TimeWise® Combina ação anti-idade com três funções essenciais: limpar, tonificar e esfoliar, revelando a aparência de uma pele mais jovem. Fórmula balanceada que permite o uso 2 vezes ao dia.






 

Hidratante Redutor de Linhas de Expressão TimeWise®

Hidratante Redutor de Linhas de ExpressãoEsta loção rica em emolientes combina hidratação por até 10 horas ao exclusivo complexo TimeWise® que acelera o processo de renovação natural da pele, revelando uma pele mais firme, suave e com menos rugas e linhas de expressão.



 

 

 

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Imagine uma película protetora. Com um fator de proteção solar de 25, este produto inovador ajuda a prevenir linhas finas e manchas na pele, bloqueando os raios UVA/UVB. Peptídeos calmantes ajudam a relaxar as linhas de expressão do rosto.





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Um sistema exclusivo de vitaminas e antioxidantes combinados com peptídeos intensificadores de colágeno que ajudam a desfazer linhas profundas e rugas. Suas microcápsulas Nutribeads liberam ainda mais vitaminas e benefícios.

14 de mai. de 2012

Dra. Ana Escobar responde: como fazer mais em menos tempo?

Segunda-feira! A semana começa e a correria também! E às vezes, no final do dia fica aquela desconfortável frustração por não termos feito tudo o que planejamos. Isso dá mau humor e até vontade de comer tudo o que passa pela frente! Como acabar ou até evitar este ciclo?

Aqui vão 5 dicas bem simples:

1. Estabeleça uma meta POSSÍVEL para cada dia e escreva. É muito importante escrever. Assim você não esquece nada e ainda consegue classificar as tarefas. Divida tudo que está pendente ao longo de 10 dias, começando pelas tarefas mais urgentes e/ou mais chatas. E siga direitinho o que você escreveu. Não seja exigente nem exagerado. Respeite o seu limite.

2. Quando completar uma tarefa, faça um risco vermelho. (Isso dá muito prazer!!!)

3. Na elaboração da lista de tarefas, é fundamental que você reserve tempo para uma atividade gostosa para você. Vale ser um hobby, esporte, brincar com os filhos ou conversar com amigos, pessoalmente ou na internet, não importa! O seu lazer tem que fazer parte do seu dia-a-dia.

4. Nunca deixe de tomar café da manhã, almoçar ou jantar. Por mais atribulado que esteja seu dia, as refeições são sagradas. Saco vazio não para de pé!

5. Deixe tempo de sobra para seu banho.Essa é uma hora mágica, gostosa, com a água caindo e lavando a alma! Escolha um sabonete bem cheiroso. (Eu acho que perfume depois também faz bem!!)

E muito importante: não queira abraçar o mundo na segunda-feira. A semana tem mais dias. O mês tem muitas semanas... E o ano, muitos meses!
Aproveite, curta a vida!! No final tudo dá certo!

12 de mai. de 2012

Nossas perguntas sem respostas


Quando eu era criança, adorava Indiana Jones. Os filmes dele me fascinavam. Não era só o jeito sexy que ele se livrava das mais sinistras situações, mas a maneira como ele pensava, pesquisava e chegava à verdade. Depois de assistir “Caçadores da Arca Perdida” uma centena de vezes eu decidi: quero ser arqueóloga.
A ideia de investigar o passado me dava até cócegas nos pés. Eu amava história na escola (tirava as médias mais altas do colégio) e nem precisava estudar. Eu só escutava as histórias contadas pela professora e lia tudo com muita, muita atenção. Nesta época descobri que a única maneira de ir muito bem na escola era assim, interessando-se demais pelo assunto em questão. Hoje, eu traduzo isso para um sonoro “só trabalhe com o que você gosta” ou diga adeus ao sucesso. É mais ou menos isso!
Mas o que eu não gosto, aliás, o que me tira o sono é saber que certas histórias nunca foram contadas. Que nunca saberemos certas coisas que aconteceram na história do mundo, do Brasil. Sempre que a professora chegava a um “isso ninguém sabe” eu pensava: como assim? Então uma parte da história se perde e fica por isso mesmo? Mas é importante saber isso porque o passado explica quem nós somos hoje. E é nisso que eu acredito, até hoje.
Eu não me tornei arqueóloga ou palenotóloga ou coisa parecida. Mas me tornei um tipo de desbravadora da alma humana. Quando um cliente senta na minha frente o que preciso pesquisar é onde está o ponto, aquele ponto que mudará tudo. O ponto em que ele foi abandonado. O ponto em que ele entendeu qualquer coisa errada. O ponto da dor, do trauma do passado, da falta de amor que, muitas vezes, uma criança não sabe administrar. E, claro, quando ela não sabe, leva isso como uma verdade para o resto da vida.
Algumas histórias nas nossas vidas são assim. Não adianta investigar porque, muitas vezes, elas nem ao menos estão prontas para serem mostradas. São aquelas palavras que não adiantam ser repetidas. As perguntas que não terão uma resposta. Ou porque a pessoa morreu, ou porque a situações foi há muitos anos, ou porque você sabe que, simplesmente, não adianta mais perguntar.
Algumas respostas simplesmente não existem. Elas são como os tesouros encontrados por Indiana Jones, o cálice sagrado e perdido. E o Santo Graal, como muitas vezes foi colocada por Jung, dentro do estudo da Alquimia, é encontramos os pedaços perdidos de nossas almas.
Mas, de um jeito ou de outro, não adianta procurar isso em outras pessoas. Talvez, só precisemos admitir que não, que não nos competia ou compete saber a resposta. Que talvez só o que vemos no presente nos baste para entendermos o que morreu, o que passou, o que não faz mais parte das nossas vidas. A vida é um ciclo eterno de renovação. O tempo todo ela se recicla, deixa o velho e manda entrar o novo. Mas nós, humanos, não somos assim tão capazes e tão atentos à estas mudanças. Nos apegamos à comportamentos antigos, crenças já ultrapassadas. Deixamos nossa velha mente (sempre ela, a velha que mente) nos dizer o que é certo ou errado. Um processo terapêutico é justamente uma maneira de responder as perguntas por você mesmo, sempre precisar de mais ninguém.
Será que ele me amou de verdade? Por que ele não disse a verdade? Por que ela finge que nada aconteceu? Como as coisas realmente aconteceram? Muitos e muitos outros porquês. E algumas vezes precisamos nos desapegar das respostas, para que elas apareçam para nós.
Algumas coisas são compreensives. Outras não. Não cabe a nós decidir. Precisamos só que nossa alma faça o seu trabalho e nos leve para frente, sempre no caminho de uma evolução que é impossível de parar. A evolução não pode parar pelas suas respostas mal respondidas. Ou por suas perguntas sem respostas. Simplesmente aceite e siga em frente. Sempre.

3 de mai. de 2012

É tudo tão simples...

Nossa, faz tempo que eu não escrevo aqui. Detesto deixar meu bloguinho abandonado, mas não teve jeito. Com tantos compromissos de trabalho e mais uma mudança nas costas, tive que abrir mão de algumas das minhas coisas.
É interessante como se mudar de casa muda algumas coisas dentro da gente. Hoje, por exemplo, eu me vejo aqui me perguntando o que fazer da minha vida. Parece que as coisas que eu tinha antes não estão lá fazendo mais tanto sentido. Um quarto novo, com um verdadeiro camarim dentro (depois posto fotos) podem mudar a cabeça e a vida de uma mulher.
Acho que é isso, estou me sentindo mais mulher. Estou sentindo que tem alguma coisa dentro de mim que mudou, mas ainda não sei direito o que é. Só sei que é forte, só sei que vai mudar mais e mais coisas na minha vida. No momento, por exemplo, estou dividida entre 3 frentes de traballho que me parecem igualmente interessantes. Mas que, começo a perceber, que são diametralmente opostas.
Há pouco mais de um ano eu resolvi entrar para o time de consultoras de Mary Kay. Escolhi isso para ter mais lucro financeiro sim, mas não só por isso. Eu amo maquiagem, amo creminhos e a Mary Kay me ensinou a ter mais autoestima, a não ter vergonha de andar maquiada (juro que eu ainda tinha resquicios de "maquiagem é coisa de puta" vindo diretamente dos anos 70). Também me ensinou disciplina, um pouco mais. Ensinou que eu posso chegar lá onde eu quiser da minha vida, posso voltar a ter sonhos. Me fez conhecer um monte de gente legal, enfim, é bem bacana. Mas eu acabei me atrapalhando com as contas, com a coisa toda de gerir uma empresa. No mês passado fiz um curso de Análise Financeira no Sebrae e percebi que deveria ter aprendido isso antes de me meter com a Mary Kay. É uma empresa boa, mas eles não ensinam sobre o básico, que são como manter as finanças de uma loja em ordem e sem afundar. Então me atrapalhei nisso, mas sei que dá pra reverter com um pouco (mais) de disciplina.
Por outro lado tenho meus pacientes que eu amo. Sou psicóloga, psicoterapeuta, e estudei um tempão pra isso. Adoro tudo relacionado à psicologia. Mas o tipo de vida de um psicólogo é muito solitário. Passamos dias enfiados no consultório, sem ter muita interação com pessoas fora deste universo. Você acaba meio viciada e até foi por isso que eu fui pra Mary Kay, pra poder sair, ver e ser vista, eu também adoro isso tudo.
E tem a minha parte escritora. Eu amo escrever e eu sonho é publicar um livro. Fora todos os artigos da internet, escrever já me deu muitas alegrias e bastante reconhecimento. Mas não financeiro, isso é verdade. Sou bastante reconhecida, recebo muitos emails lindos de pessoas que meus textos ajudaram, mas não ganho um centavo por isso. Aí é complicado. Será que uma carreira de escritora, de fato me faria ganhar melhor? Ai Jesus, como está difícil.
Percebi que os problemas que andei tendo, com a coisa das finanças da Mary Kay, foram principalmente porque talvez eu precise fazer uma escolha. Sim, preciso de mais disciplina financeira (e sei que não faço isso porque é mesmo chato), mas preciso principalmente escolher no que eu quero de fato, investir. Não tem como, no mundo de hoje, você investir em tudo. Falta tempo e dinheiro pra isso, esse é o problema. Quando nos metemos em projetos demais, acabamos não fazendo nenhum direito e, sinceramente, eu não sei o que fazer.
Tenho um bom estoque e gostaria muito de continuar com isso. Mas não teria o tempo necessário. Que dilema. Na verdade, talvez eu esteja só apegada à alguma destas ideias, e não percebendo qual é a minha de verdade.
Estou dizendo isso porque estou mesmo precisando entrar no desapego. Estes dias, no meio da mudança, eu vi que tenho casacos demais. Eu não sabia disso porque, como eu tinha pouco espaço no guarda-roupas da casa da minha mãe, eu acabava espalhando os casacos em outros armários e não via o que tinha. Percebi que tenho casacos ótimos, mas que não me servem, por exemplo, ou que não caem bem. Não adianta ter uma coisa no seu armário que não te cai bem, por mais que você ache lindo, não é? Percebi que tenho 4 (quatro) travesseiros. Todos são fofinhos, mas como você colocar quartro travesseiros na sua cama? Onde eu durmo? E onde eu vou guardar tanto travesseiro durante o dia? Descobri que tenho muito mais coisas do que posso usar, ou do que fica de fato útil na minha vida. Não precisa de tanto, mas me pego com pena de doar, de jogar fora e eu nunca, nunca, nunca fui assim na minha vida. Será que é a idade?
Talvez esteja apegada em mais coisas, e não esteja percebendo. Talvez isso tudo só esteja chegando à minha consciência agora porque é hora de desapegar. Não quero desapegar da Mary Kay, nem dos meus atendimentos de pacientes, nem de atendimentos de tarô. Nem de escrever e nem de publicar o meu livro. Mas sei que é humanamente impossível fazer tudo isso e ainda tomar banho, sair com os amigos, limpar a casa, lavar a roupa, arrumar o consultorio, fazer reformas e mudanças, comprar o que é necessário, passar mais tempo com a minha sobrinha, sair com a família de fim de semana....ufa...fora as viagens programadas ou pensadas...fora o novo amor (que estou esperando pra entrar na minha vida)! É coisa demais! Preciso ficar mais simples, deixar um pouco de bagagem na estação do trem. Até li uma resenha do livro da Danuza Leão - É Tudo tão Simples. Talvez, eu só precise ler este livro. Né?