29 de fev. de 2012

Bendita tristeza

Hoje estou triste. Não sei, acordei assim. De vez em quando eu acordo assim, passo o dia todo, vou curtindo uma tristeza profunda e, muitas vezes, desmotivada. Não sei se porque fiquei adoentada de novo(ou será o contrário?), se pelas coisas chatas e desagradáveis que andaram acontecendo comigo, mas o fato é que eu não rechaço a tristeza. Eu a acolho.
No mundo atual todo mundo tem que ser feliz. São 24 horas de felicidade, senão você tem algum problema. Não é um problema, é uma condição humana e tem a sua serventia. Como saber que algo anda meio errado na sua vida, se você nunca fica triste? Como saber se uma pessoas foi especial, se você não fica triste quando ela vai embora? Como saber o que é estar alegre, se você nunca fica triste?
O ser humano aprende por contraste. O bem e o mal, o bom e o ruim, o confortável e o desconfortável. Só vamos ao médico se estivermos com dor. Se vamos procurar um psicólogo quando sentimos uma dor na alma, uma angústia, sei lá, e é aí que nós descobrimos o que realmente precisávamos descobrir.
A tristeza é uma amiga que nunca passa muito tempo. Porque se ela ficar demais, é porque também tem algo errado. A tristeza vem para ser sentida, para ser conscientizada. Ela precisa do espaço, do seu espaço. Deixar-se triste de vez em quando não é ruim. Pelo contrário, é absolutamente saudável.
E como pessoas tristes só escrevem bem canções de amor...vou ficar por aqui hoje..deixando uma canção triste de amor para você...


24 de fev. de 2012

A Dama de Ferro

Esta semana eu fui ao cinema, assistir "A Dama de Ferro". Duas vezes. E tenho certeza de que vou querer o DVD quando sair. Trata-se de um filme indicado ao Oscar (até onde eu sei, pelo menos pra melhor atriz) e que conta a história de vida de Margareth Thatcher, uma das mulheres mais poderosas do século XX, com toda a certeza. O filme mostra uma M., como seu marido a chama no fillme, velhinha, doente e que costuma falar com suas alucinações e se lembrar do passado o tempo todo. E mostra como uma mulher conseguir mudar a mentalidade de toda uma geração.
Eu não sou crítica de cinema. E não sou crítica política. Mas tenho dois olhos e duas orelhas e vejo o que tem por aí. E analiso muito as pessoas, haja visto a minha profissão. E sei que uma nação se faz pelo seu povo. Não são as riquezas naturais, não é o carnaval e o samba, é o caráter das pessoas. A autoestima, a autoconfiança e é isso que eu aprendi demais no filme.

Ela diz muitas frases de efeito. Defende seu povo com garras de leõa e, muitas vezes, não foi compreendida por isso. Acabou deposta (será que é este o termo?), mas só depois de transformar um país numa das maiores potências mundiais. E tudo isso num pós-guerra decisivo.
O que mais me impressionou foi justamente o título: Dama de Ferro. Ela recebeu este apelido por ser implacável com tudo. Uma verdadeira lição do que eu chamo, e no filme também aparece, de firmeza. A firmeza é quando nos garantimos. É quando conseguimos defender uma ideia na qual acreditamos e não, não estamos nos importando se os outros gostam ou não disso. Isso aconteceu na carreira dela muitas vezes e na vida pessoal. Ela foi a primeira mulher a ser importante na política mundial ocidental. Ela entrava em gabinetes lotados de homens que diziam um sonoro "não" a cada uma de suas ideias. No final, ela conseguir provar todas, uma por uma, mantendo justamente a sua firmeza.
Enquanto a Inglaterra se matava lá fora, ela era firme. Foi firme quanto ao tributos pagos pelos ingleses. Pobres e ricos, segundo ela, precisam pagar tributos com a mesma porcentagem se quiserem usufruir das regalias de ser inglês. As pessoas foram para as ruas, indignadas, procurando uma mãe amorosa que os acolhesse. Ela mandou que eles levantassem e trabalhassem, se quisessem alguma coisa. Uma mulher completamente admirável.

É difícil vermos isso aqui no Brasil. Uma política decidamente paternalista, cuidando das pessoas como criancinhas, como pessoas que não são capazes de cuidar de si mesmas. Sempre dando e nunca exigindo nada. Bolsa-salário, bolsa-maternidade, bolsa-leite e mães e pais colocam mais dois ou três filhos no mundo pra garantir a aposentadoria barata e boa. E ainda tem as reclamações. Muitas reclamações. Reclamam porque foram morar num lugar apelidado de "Jardim Pantanal" e lá tem enchente! Não é incrível? Por que será? Vão pra TV reclamar, chorar que perderam tudo. Mas nada fazem para sair daquela situação. Quando o governo tenta desocupar um terreno invadido, as pessoas depredam ônibus, matam e morrem, para não sair de lá. Ninguém vai pra rua, depredar ônibus, quando um político safado rouba. Mas para garantir que aquilo que fizeram de errado permaneça, aí sim. E isso não é a política, o governo. É a mentalidade. É como as pessoas pensam que a vida deveria ser ( e sim, isso inclue a mentalidade dos políticos muitas vezes). Um pai e uma mãe amorosa (governo), que dá tudo e não exige nada. Que paga suas contas, seus impostos. No fillme, M. fala, em determinado momento, que quando não se paga nada, não se dá valor ao que se tem. Quando não sepaga um imposto, não interessa onde colocará seu lixo, é isso mesmo! Para que uma pessoa que não paga o lixeiro, o gari, e tudo mais, vai se preocupar, se tem um trouxa lá pra pegar o lixo deles, a sujeira deles? Para que se eu sou um bebê sendo cuidado? O que fazem os bebês? Caquinhas que os adultos limpam! E assim se criou uma geração de brasileiros-bebês, preocupados em balançar a bunda num carnaval que para o país por 2 meses, que gasta mais de 2 BILHÕES em verbas que poderiam estar alimentando crianças carentes ou dando escola e oportunidade para elas, mas que só faz medidas populistas para ganhar as próximas eleições, manter-se no poder e continuar mamando. Porque também são bebês chorões alimentados pela grande mãe, pátria amada, Brasil.
Enquanto essa mentalidade não mudar, não muda nada. E cabe a cada um de nós, eu, você, seu vizinho, mudar um pouco em si e conseguir seguir uma consciência do todo melhor. Não adianta só criticar, é preciso fazer algo de dentro para fora. O que adianta eu criticar e, na primeira oportunidade, pendurar minhas chuteiras numa aposentadoria falsa do INSS? O que adianta eu criticar e mandar meu lixo pela janela? Ou reclamar quando chega a conta de luz, uma luz que eu usei, muito bem usada!
Assistir o filme abriu para mim um mundo de possibilidades. De que devemos ser firmes conosco, nos tratarmos com carinho e respeito, mas saber que fazemos parte de um todo, que precisa da nossa ajuda. Não só pintar a cara para aparecer na TV, mas tirar as máscaras para ajudar a fazer um país no qual, de fato, as injustiças sociais sejam eliminadas. Injustiças? Não sei, este é tema para outro artigo.


23 de fev. de 2012

Lego + Moleskines

Eu não escrevi este post. Só estou repassando uma coisa legal que vi no Petiscos.com . Trata-se de um moleskine com o tema do Lego! Eles são muito fofos e podem ser comprados no site da Moleskine. Pelo que estava escrito no Petiscos, eles entregam sim no Brasil! OBA!!!

20 de fev. de 2012

Sim, eu aceito!



O dia está esquisito. As energias, bem estranhas. O meu cunhado mandou uma mensagem dizendo que a minha irmã está no hospital e suspeitam de gripe suína. Mas não ligou, só mandou uma mensagem.
Eu acordei as quatro e pouco da manhã sentindo uma pressão na cabeça, uma coisa estranha, um medo. Hoje notei que a minha barriga está cheia de manchinhas, como aquelas vermelhas que depois viram sardas. Estranho.
Fico pensando, com o meu poder de ser impressionada pelas coisas, na moça que morreu com meningite hemorrágica, uma história que eu ouvi na semana passada. Ela deu entrada no hospital num dia, 36 anos, grávida, e no outro já tinha ido embora. Quando o Universo quer nos levar ele dá um jeito. E aí não tem nada que possamos fazer.
Acredito que é isso que eu preciso aprender. Aprender a me soltar para a vida e para as possibilidades. Incluindo a possibilidade da morte e da perda. A minha morte, a morte dos outros e como outros reagiriam à minha. Eu nunca pensei nisso porque tinha medo. Medo de que as palavras ou os meus pensamentos atraíssem alguma coisa ruim, como se eu sozinha tivesse este poder.
Este poder é de Deus. E não existe mal. Só existe o bem. Lendo o livro “Emagrecendo pelo poder do espírito” eu entendi algumas coisas. Lá ela diz que pessoas que engordam não aceitam o mundo como ele é. E eu sei que estou assim. Não aceitando o que parece mal. Não aceitando manchas fortuitas no corpo, irmãs doentes, problemas de qualquer ordem.
Eu quero viver em paz. Paz aqui dentro. E se para isso eu precisar me desapegar de verdade das pessoas e aprender a amar por amar, eu vou fazer. Não amar por querer todo mundo perto e nem pensar que eu posso proteger as pessoas de algum sofrimento.
Eu não posso. Eu não tenho este poder. Estou aceitando a minha impotência em não conseguir resolver certos tipos de problemas. Nunca aceitei a morte. Nunca aceitei a morte da minha avó, aos 14 anos de idade. Nunca aceitei ter saído de São José dos Campos e deixado lá todos os meus amigos. Nunca aceitei que eu mesma, um dia, vou morrer. Eu vou morrer. Repetir isso é estranho. Muito estranho. Um fim em mim. Um dia, o Universo virá e vai falar “Olha, preciso te levar embora”. E eu vou. Porque parei de não aceitar alguma coisa. Eu aceito. Aceito tudo. Nada de críticas, nada de criticar as pessoas do apartamento de baixo que falam alto demais. Nada de criticar motoristas imprudentes.
Minha lição hoje será: eu aceito. E tudo o que vir na rua, no mundo, em mim eu vou repetir esta frase. Vou me deixar levar, vou entrar no fluxo da vida e parar de brigar com ela. A vida sempre ganha mesmo, não é? O que me adianta brigar com ela? Quanta bobagem...quanta pretensão! Sim, a palavra é esta, eu estava pretensiosa. Achando que eu poderia controlar o mundo, as pessoas, a morte, os motoristas, a chuva, o sol, Deus! Quanta pretensão. Eu sou maravilhosa, mas sou um cisco (necessário) no Universo das coisas. Eu vim para cá para somar, para ajudar.
Sempre me disseram isso e eu não tinha entendido. Eu só vim ajudar. Mas para isso, antes, eu preciso aceitar. E aceitar vai fazer com que eu não me impressione mais com nada. Nada nesta vida. Só preciso de tempo, descanso e aceitação.
Aceitar a vida. Aceitar que estou num plano de coisas onde existe sim dor e sofrimento. Onde existem assaltos, onde existe afogamento, tsunamis, conta bancária vermelha, gente drogada, mortes no transito, Jornal Nacional e Faustão.
Mas também, e é nesta faixa que eu vou me conectar, existe praia e sol. Montanhas verdinhas, café quente, suco de melancia, chocolate. Existem lojas com coisas lindas, camas confortáveis, cheiro de grama cortada. Existem lembranças de avós e avôs na praia, passeando pelo jardim. Existem esmaltes de cores divinas e alegres. Existe amor, beijos intermináveis, saudade boa de quem está longe. Amigos, risadas até as altas horas da madrugada. Aquela sensação boa de tomar uma boa taça de vinho branco. Frescor. Refresco, brisa num dia quente. Uma sensação de energia e bem estar depois de fazer 30 minutos de esteira. Sucesso. Metas alcançadas. Amor de mãe e de pai. Almoço de família, bebês fofos. Um sobrinho esboçado, canetinhas coloridas e a Barbie. Existe dormir até as 11 num domingo preguiçoso. Existe descansar os pés depois de uma longa caminhada. Pão feito em casa e pão de queijo assado em casa com café fresquinho e leite.
Existe roupa pequena que agora serve. Existe acordar com o seu amor do lado, ou com seus filhos puxando as cobertas. Existem festas de aniversário, Natal, Réveillon. Viagens, conhecer lugares novos. Paris, Nova York, Índia, Tókio. Comida japonesa de rodízio. Pastel de feira. Flores, muitas e muitas flores. Ver seu vaso de morango brotando...
Existem tantas e tantas maravilhas. Tanta coisa boa que a lista seria interminável. Esta é a minha lista das coisas que eu aceito.  


Fev/2008

17 de fev. de 2012

Rebeldes sem causa




Cena do filme "300"
Minha mãe foi assaltada na semana passada. Assalto mesmo, deste com arma na cabeça e promessas de morte precoce. Não vou entrar no mérito da questão, estão todos bem, e os bens materiais vão e voltam, graças à lei suprema do Universo. Mas uma coisa que eu notei nela, e já tinha notado em mim quando passei por situação semelhante, foi a revolta.
Parece que estamos vivendo uma geração de revolta. Uma revolta sem nome, sem destino certo, sem opinião formada. Na geração dos anos 1968, as pessoas tinham a ditadura, o governo. Nas grandes revoluções sempre existem as figuras de poder, contra as quais as pessoas se revoltam. A revolta permeia o ser humano há séculos.
Na porta do julgamento de Lindenberg Alves (aquele que matou a namorada Eloá em Santo André), centenas de pessoas se aglomeraram com cartazes, gritando “Justiça”. Algumas sabiam o que estavam fazendo lá, outras não, atraídas tão somente pela curiosidade e pela mídia. As pessoas estavam lá, revoltadas na porta do fórum, esperando a justiça.
É interessante que todo o senso de justiça humana é assim. Quando somos pequenos e nosso coleguinha rouba o nosso sorvete no recreio, nos sentimos injustiçados. Contamos pra professora que logo toma as nossas dores e faz justiça. Devolve o nosso sorvete querido e dá uma bronca no malvado. E passamos a vida assim, como crianças mimadas, esperando nosso sorvete de volta.
Só que na vida adulta não tem a professora para fazer justiça. Roubam o nosso sorvete, roubam o nosso marido, roubam a nossa juventude, nosso dinheiro com taxas no banco, as coisas que lutamos para conquistar. E tudo isso vai gerando uma revolta silenciosa, que vai fermentando dentro de nós. Fermenta anos, anos a fio. E um dia você toma uma fechada no trânsito e toda, toda a sua revolta de anos vem à toa! “Quem ele pensa que é para nos fechar daquela maneira? Isso não é justo. Não é justo!” Esbravejamos.
E lá estamos nós presos na revolta. Falei do assalto, mas isso acontece em níveis muito mais sutis, todo o tempo. Temos ainda a mágoa de não sermos o filho predileto. A revolta daquele nosso primeiro namorado não ter sido tão apaixonado assim pela gente e ter ficado com a nossa melhor amiga. A revolta por aquele colega de trabalho que dormiu com o chefe e levou uma vaga que estávamos pleiteando há anos. Se você ligar a TV é só isso que tem. A palavra revolta virou uma “coisa boa” de se sentir. “Temos que nós indignar para fazer alguma coisa sim”...e, logo em seguida vem o “se você for assaltado, não reaja”. Como isso? Que diabos de mensagens dúbias e falsas são estas? Por que preciso me revoltar?
A revolta vem quando acreditamos no mal. Acreditamos na vingança. Acreditamos que Deus, lá em cima, sentado numa nuvem vai fazer algumas coisa. Acreditamos que nossos filhos serão sempre nossos, porque Deus vai proteger. Acreditamos que nada vai acontecer de ruim porque Deus está olhando. E quando acontece nos revoltamos com Deus!
É um mecanismo torpe, que perde logo de cara. Não tem jeito de você ganhar nada com a revolta. Nunca vi alguém que foi resolver qualquer coisa (desde um probleminha no banco até um caso gravíssimo) com revolta e tivesse saído de lá vitorioso. Você já viu? Já vi gente se vingar e achar que isso foi resolver. Mas resolver mesmo, de verdade, nunca vi.
E como a gente faz para não entrar nessa energia? Primeiro resolvendo as crenças do que é justo ou injusto no mundo. Não existe a injustiça. Nem a divina e nem a humana. O que existe é um conjunto de fatores de nossa inteira responsabilidade que nos faz entrar ou não nas coisas, naquela determinada energia. O que existe é um fluir da vida no sentido em que ela achar melhor e sim, muitas vezes, a você basta aceitar. Aceitar que nem todas as pessoas levarão a vida como você quer que elas levem. Que elas podem se perder no meio do caminho, serem atropeladas pela vida. Podem se perder em drogas, em amizades ruins, podem não te querer mais por perto.
Parar de achar que você é quem controla as coisas, você só controla a sua própria energia. Se você se mantiver no bem (e por bem, não entendam fazer caridade, mas cuidar de si mesmo) você atrairá o bem. E o contrário também é verdadeiro. Sim, as “injustiças” do mundo continuarão acontecendo e você só poderá fazer o que for possível, quando possível. Porque o mundo é muito grande e muito antigo para você achar que pode tudo.  Quando as coisas ruins e injustas acontecerem olhe para elas com carinho. Perceba que parte de você atraiu aquela situação (um assalto, uma taxa cobrada a mais, um cliente mal educado), perceba o que você precisa mudar em si para que as situações ao seu redor mudem.
Sim, existem vários mundos dentro de um só. Existem pessoas que são assaltadas a cada 20 minutos e outras que nunca foram! Por que será? Sorte? Destino? Você não acha que está na hora de parar de agir como o menininho no playground e crescer de verdade? Aceitar a realidade, aceitar o planeta no qual você reencarnou? Estamos numa encarnação de tentativas e erros. Sim, vamos errar, e os outros vão errar conosco. Mas ainda assim, é só e tudo aprendizado. Nada é real. Você não é bobo e nem o espertão que pensa. Você é só você! E isso já é muito, muito trabalho!

14 de fev. de 2012

Cabelo

Arizona Muse

Arizona Muse
Adoro cabelos curtos. Então, quando eu vi esse corte meio anos 30 da Arizona Muse para um editorial de moda, foi dada a sentença: será meu próximo corte. Agora só preciso esperar crescer um pouco os cabelos, para ter esse efeito de ondinhas embaixo. Muito, muito fofo!

13 de fev. de 2012

Adele no Grammy 2012

Ela é linda, plus e, Jesus, como canta! Por isso e por outros bons motivos que a cantora Adele ganhou o mundo. E o momento presente parece ser o mais importante de sua carreira, já que acaba de faturar, na noite de ontem, mais seis prêmios Grammy para a sua coleção! E como não poderia deixar de ser, arrasou na produção de cabelo, make a os eternos e vintage vestidos pretos que já viraram sua marca registrada. E, confesso, depois dela, ganharam também o meu guarda-roupas! Para completar o sucesso ela é capa da Vogue americana de março, bem mais magra. Parece que ela fez uma cirurgia nas cordas vocais e este pode ser o motivo da magreza. De qualquer maneira, que bom que ela está mais magra, se isso a está deixando feliz mas, definivitamente, não foi só isso que a deixou tão linda. O make e o cabelão mais loiro, arrasaram Paris!



Capa da Vogue América de março: Photoshop felling?

Vestido com detalhes de renda, olhos esfumados de dourado e boca nude.

Ela chegou assim, com o make dourado e batom vermelho escandalo

Mais um detalhe do make

11 de fev. de 2012

10 de fev. de 2012

I Love you Like I Love Song - Selena Gomez

Amei esse clipe. Atentem para o make violeta dela na cena do karaokê, é divino e vou fazer com o Sweet Plum e Raisin (com certeza tem muito preto embaixo)! Ela é muito magrinha, ainda adolescente é complicado deixá-la com cara de mulherão, mas esse cabelo, definitivamente, ficou divino! Lembra a era disco anos 70, com glamour! Maravilhoso!

9 de fev. de 2012

Inspiração para reforminhas

Para a pequena reforma "tapa no visu" do meu consultório eu me baseei num programa chamado "Sua casa, seu estilo" que passa na Discovery Home& Health. Lá o Tom Fellicia (sim, o mesmo de "Queer eyes for the stright guy") pede para pessoa escolher 3 itens de estilo e 3 peças que tenham a ver com ela. Os 3 itens de estilo são roupas, sapatos e acessórios. E os outros são coisas significativas, como uma foto, uma caixinha, uma lembrança de viagem. E ele define os 3 dilemas de design do local também.
Eu escolhi como itens de estilo os itens abaixo:

1) Vestido preto vintage
2) Chapéu coco vintage preto
3) Sapato alto vermelho com strass

Três objetos significativos:
1) Anel de ouro com turquesa que foi da minha avó
2) Máquina fotográfica (amo fotografia)
3)A cor vermelha, que eu amo

Dilemas de design:
1) A janela é grande, mas fica só num canto da sala e lá no fundo. A iluminação acaba sempre um pouco prejudicada.
2) O banheiro é muito pequeno e completamente sem estilo.
3) A sala é grande demais e não tem definição de espaços.

As soluções vocês viram nas fotos do depois da reforma! Ficou lindo! Coloquei o preto nas poltronas, inspirada no chapeu e no vestido preto vintage. O sapato vermelho e a cor inspiraram as paredes e o amor pela fotografia estará na mini galeria que eu fiz com fotos que eu fiz em Salvador. O anel está nos espelhos dourados e nos budas e outros objetos dourados. O vintage ficou por conta das almofadas e do porta-chaves, que é um anúncio antigo! Divino!!! 

8 de fev. de 2012

Coleção de pincéis para viagem Mary Kay

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, essa coleção de pincéis Mary Kay para viagem! Vamu comprar povo, porque agora eu preciso comprar outra CR-V para mamãe não chorar!!! (como diria a Silvia Design) rs..

Sério...já peguei um pra mim! Ninguém merece viajar sem pincéis, ou pior, comprar aqueles chineses da 25 de março que parecem uma vassoura piaçava! Trate seu rosto com carinho, né!

A Edição Limitada da Coleção de Pincéis para Viagem oferece pincéis de alta qualidade em um formato ideal para uma aplicação impecável da maquiagem a qualquer hora e em qualquer lugar. A Coleção contem um Pincel Delineador, um Pincel para Corretivo, um Pincel para Sombra e um Pincel para Pó Facial/Blush

6 de fev. de 2012

Controlando pensamentos catastróficos


Aconteceu na Bahia, em plenas férias de verão. Estava eu, bela e folgada, jantando num lindo restaurante na Marina Bahia. O lugar é uma graça, fica num píer e jantamos com a água debaixo dos nossos pés. Bem ali fica o mar, iluminado por uma belíssima luz verde (artificial). A brisa baiana, o verão, o calor, estava tudo perfeito. Levantei-me da mesa e fiquei observando as pequenas ondas que se formavam no píer. Senti uma aproximação ao meu lado, era a minha mãe. Ela olhou aquilo e disse “que lindo, né”. No que eu concordei na hora! E então ela seguiu com um “imagina aquelas pessoas no Titanic, aquela água gelada, a pessoa cai na água e morre congelada, ai credo”. Fiquei parada, olhando para ela, pensando de onde diabos ela tinha tirado aqueles pensamentos. E depois de conformada eu pensei “meu deus, e ela é que me criou”.
Sempre me perguntei de onde vinham meus pensamentos catastróficos. Uma vez fiquei paralisada vendo um caminhão cair de cima de uma ponte, só na minha imaginação. Sempre imagino que o avião no qual eu viajo está caindo, que o carro vai bater e cair num rio e uma centena de desgraças dignas de Hollywood (e de onde será que os autores de lá tiram suas ideias, não é?).
Ali eu entendi tudo. Era tudo dela! Sua maneira de pensar catastrófica me criou. Justo eu, um serzinho médium e impressionável, enchendo a minha cabeça de minhocas. Outra dia me peguei justamente pensando uma desgraça destas e consegui parar meus pensamentos. Eu apelidei isso de “ameba da desgraça”, só pra eu poder entender quando é ela e quando sou eu.
O mais interessante das amebas da desgraça é que os pensamentos parecem ser automáticos. É como se um pensamento invadisse a sua mente, como se viesse de fora de você e, quando você percebe, já está lá no meio da bagunça. Isso não acontece só nos casos de desgraças deste tipo, mas de outros “modelos” também. Aquela que imagina que qualquer comida vai deixa-la obesa. Aquela que, e eu sempre vejo estas nas minhas clientes, tem medo de ficar pobre de ir morar debaixo da ponte. Eu sempre brinco que se todas que tem medo de morar lá fossem, de fato, não teríamos pontes suficientes no Brasil. Temos o péssimo hábito de pensar única e exclusivamente no que é ruim. Quando queremos ter um pensamento promissor, positivo, precisamos parar e fazer uma força imensa. Mas a desgraça, essa vem de graça e rapidinho.
É aquele seu amigo que, quando você conta que caiu, diz que também caiu, mas que prendeu a perna num trator e o trator quase levou seu dedão! Quando você fala que pensa em se separar, já conta que tem certeza de que a mulher tem outro, ou que o marido tem outra. Enfim, acho que exemplos disso são coisas que não devem faltar na sua vida, não é mesmo?
E como combater isso? A primeira coisa é identificar onde estão os seus pensamentos catastróficos. Será que é na parte financeira? Medo de desastres naturais? Medo do quê? Depois que você entender isso, começa um longo trabalho de combate das amebas.
Eles (os pensamentos) vão falar e você vai deixar que falem. Não pode se prender ao pensamento e começar a inventar mais e mais coisas naquilo, não. Simplesmente pare e observe. Comece a repetir um mantra pessoal que você mesmo pode criar. Eu estou usando o “isso não é meu,  este pensamento não me pertence”. Você pode usar um “estou em paz”, “calma” ou simplesmente tentar se distrair de alguma maneira. Também funciona imaginar a placa “Pare”, como se ela estivesse bem na sua frente, cada vez que estas coisas acontecerem. Na primeira vez vai parecer que não adiantou nada. Mas com o tempo os pensamentos catastróficos vão ficando disciplinados. E aí você poderá perceber o quanto de tempo e de energia perdeu com bobagens.
Essa é uma ótima maneira de parar de pensar no mal e começar a se conectar ao seu bem.

P.S. Dois dias depois deste artigo, minha mãe foi assaltada com uma arma na cabeça. 

4 de fev. de 2012

Barbie

Navegando, navegando, achei um post do Petiscos.com falando como um artista francês transforma tudo em Barbies. E como eu amo a boneca, desde que me entendo por mulherzinha, eu entrei e fiquei doidinha com as criações do moço. A que eu mais gostei foi esta aqui (Coco Chanel) mas dá pra navegar muito e conhecer outras belíssimas versões. Enjoy it! Para acessar o site clique aqui!


3 de fev. de 2012

Viagem à Bahia - Parte III

 No meu último post eu não consegui concluir, acho que ficou grande demais e travou tudo aqui, então só pra encerrar. Salvador (e a Bahia) é um lugar maravilhoso. Precisa sim de mais investimentos na preservação do patrimônio histórico, mesmo porque a Bahia praticamente vive de turismo. Agora que algumas fábricas estão começando a ir para lá e isso é maravilhoso. Conheço muitas história de famosos ou não, que fizeram suas malinhas e foram lá morar. E penso nisso ainda como uma possibilidade na minha vida, já que é um lugar tão especial. Para conhecer a Bahia precisa gostar mais de história do que de praia, mais de cultura do que de cervejinha com camarão à beira mar. Não que não tenha isso lá, claro que tem, mas é que é tanta coisa pra se ver, sentir, ouvir, que é quase impossível alguém ter tempo só pro amendoinzinho na praia. É muita coisa. Fiquei em dívida com minha amiga Aline, que mora em Morro de São Paulo. Fiquei de conhecer mais algumas praias do norte; Visitei o shopping Iguatemi (mas não consegui ir ao Salvador, que dizem que é melhor). Percebi que a Vitor Hugo é mais barata lá! Isso é ótimo! Então é um lugar pra onde eu voltarei com certeza, para explorar um pouco mais aquela maravilha. Queria agradecer à Bahia, por me receber na sua terra e me mostrar esse pedaço importante de Brasil!
Vista do hotel
Pôr-do-sol baiano..não dá pra ter depressão numa vista destas...

Crianças na Praia do Forte

Casa de Yemanjá

Família no Pelourinho

Mamãe, fiz uma amiguinha!

2 de fev. de 2012

Viagem à Bahia - Parte II

Dia 6 - 03/01/12

Passeio à Praia do Forte. Partimos e seguimos pela Estrada do Coco, passando pelos vilarejos do Jauá, Interlagos, Arembepe, Barra do Jacuípe e Guarajuba. Visita ao Projeto Tamar e Castelo Garcia d´Ávila.
A vilinha da Praia do Forte é uma graça! Cheia de lojinhas super chiques e muita gente bonita. Antes disso, visitamos as ruínas do Castelo e achei tudo muito maravilhoso. O local é bastante preservado e você ainda visita uma árvore centenária, que serve de mini-teatro, tamanha é a grandeza da sua copa. No castelo, claro, fiz lindas fotos! Eu não entrei no mar neste dia, por motivos femininos (rs..) e quase dei na cara de um garçom que foi muito, muito folgado  comigo. Aliás, preciso fazer uma reclamação à CVC sobre isso.O "restaurante" é o Garcia D´ávila e as pessoas são muito, muito lentas e mal educadas por lá! Parecem até que não gostam de paulista!!!

Árvore do Castelo Garcia D´ávila (olha o tamanho da copa)

Detalhe da árvore (não me lembro do nome dela)
Restaurantes charmosos na Praia do Forte
 P.S. Ir com excursão, destas que tem nos hoteis e que as agências de viagem recomendam, é a maior furada ever! Eles demoram horas pra pegar todo mundo no hotel, depois para deixar. Ficam pouquissimo nos lugares, tem hora pra tudo e, pra ser sincera, a guia não sabia nem o que estava fazendo lá. Fora o povo sem noção que você sempre acaba encontrando no ônibus, naqueles esquema "eu tô pagano e posso tudo", sabe? A melhor coisa pra ir lá é alugar um carro, sair bem cedinho (porque depois lota pra estacionar) e passsar o dia na praia e passeando pelo local. Vale a pena!!!
Praia do Forte

Tartaruga bebê - Projeto Tamar - Praia do Forte

Projeto Tamar
 P.S.2 - O Projeto Tamar tem um guia especializado, que explica tudo sobre o projeto e as tartarugas. É bem legal! Depois, não deixe de comprar uma lembrancinha na loja oficial, porque parte da renda vai justamente para manter o projeto que salva as tartarugas marinhas. Se você puder ficar até as 18 horas, pode ver o nascimento das tartatuguinhas e até pegá-las na mão!
Ambulante da Praia do Forte



Castelo Garcia D´ávila

Castelo Garcia D´ávila


Dicas

Restaurante Yemanjá

Eu já conversei com gente que ama e gente que não gostou. Para ser sincera, o atendimento não foi mesmo lá estas coisas, mas a comida...ai meu pai eterno! Uma maravilha! Para quem gosta de peixes e frutos do mar é um prato cheio! Pedimos camarão na moranga e um bolinho de peixe de comer rezando! Sensacional!
Avenida Otávio Mangabeiras, 4655 - Praia Jd de Armação
www.restauranteyemanja.com.br





Dia 07 - 04/01/12

Dia de passear pelos arredores do hotel de novo. E comer aquele que é considerado o melhor acarajé da Bahia (e olha que eu nem gosto de acarjé, viu), da Cira, no Rio Vermelho. Lá mesmo você também pode tomar um delicioso suco no "Suco 24 horas" com todos os sabores possíveis e imagináveis!

Largo da Mariquita, Rio Vermelho. 15h/23h (seg. a dom.).


Pizzaria Colombo

Na mesma Praça da Mariquita, encontramos a Pizzaria Colombo. Para quem é de São Paulo, a pizza não deixa nadinha à desejar. O problema é que o ar condicionado estava quebrado, mas esperamos uma mesa na varanda, com uma deliciosa brisa da praia. Delíciosa e com bom preço. Praça Colombo, nº 24 - Rio Vermelho - Salvador - BA




Vista de Salvador pela escuna

Dia 08 - 05/01/12

Passeio de escuna à Ilha de Itaparica e Ilha dos Frades

Vista do Forte de São Marcelo, Cidade Alta e Baixa, Península de Itapagipe e parada para banho de mar na Ilha dos Frades. O passeio de escuna é uma delícia, porque é bem sossegado o mar, nada de balançar o tempo todo. Mas é cheio! Para comprar é só ir até a Marina, perto do Mercado Modelo, que tem escunas saindo a partir das 8 da manhã. A Ilha dos Frades é belíssima, mas você anda bastante pra chegar até a praia do barco. Lá também não tem barraquinhas na areia (já que este tipo de comércio foi proibido em Salvador) e a praia ainda está cheia de material de construção, das demolições recentes por lá. Cuidado com os pés! Para mim foi o melhor banho de mar, porque o mar é super calminho e a temperatura perfeita!


Ilha dos Frades


Barco na Ilha dos Frades
A Ilha de Itaparica lembra alguma coisa familiar, mas que não sabemos o que é, sabe? Fizemos um passeio de ônibus por lá, conhecendo a Fonte da Bica, a casa do escritor João Ubaldo Ribeiro, a casa onde morou Vinícius de Moraes e mais um monte de história. Uma delícia! Dizem que a água da Fonte da Bica é afrodisíaca, aliás como falam de tudo na Bahia, né!

Praia na Ilha de Itaparica

Por do sol

Forte São Marcelo

"Eh água fina, faz véia vira menina"

Ilha de Itaparica




Casa de Yemanjá
Dia 9 - 06/01/12

Dia de se despedir de Salvador! Ai que pena, tão boa a viagem! Fizemos um passeio chamado "Bahia Mística" para conhecer a religiosidade baiana! Uma coisa maravilhosa de se conhecer, num lugar que exala a fé do povo por onde quer que você passe. O guia que nos levou, o Lázaro, é um extremo conhecedor desta cultura (afro) e nos deu uma aula sobre os orixás e suas lendas. Fomos visitar a Igreja de Nossa Senhor do Bonfim (de novo, porque era a primeira sexta-feira do ano, quando fazemos os pedidos), a casa da Irmã Dulce (que está para ser canonizada pela Igreja Católica e que é um exemplo de força e coragem da mulher baiana) e o Terreiro de Mãe Menininha do Gantouis (outra cheia de axé, força e coragem). Nunca pensei que pudesse ser tão rica esta parte baiana! Também visitamos a Casa de Yemanjá onde no famoso 2 de fevereiro a Bahia todinha se reune para prestar homenagens ao Orixá. E a Igreja de São Francisco, no Pelourinho, considerada a igreja mais rica do Brasil, lotadinha de ouro!

Quarto onde viveu e morreu Irmã Dulce

Janela do Terreiro de Mãe Menininha


O Terreiro de Mãe Menininha não pode ser fotografado
Yemanjá
Baianidades

Igreja de São Franscisco
    
Igreja de São Francisco