28 de abr. de 2011

Chapéus e casquetes

Se tem uma coisa que eu a-do-ro na nova princesa são seus chapéus e tudo mais o que ela usa na cabeça. Os chapéus dão um ar vintage e, ao mesmo tempo, moderno à qualquer produção. Mostram a sua personalidade marcante e que você não tem medo e nem vergonha de ser quem você é. Claro, como futura quase princesa, ela escolhe os melhores do mundo. Mas mesmo aqui no mundo dos plebeus é possível encontrar coisas muito interessante. É só dar uma boa volta na 25 de março, em São Paulo, por exemplo.
Na Rua Direita, também tem uma loja de chapéus divina, bem antiga. Mas o melhor mesmo é você saber que a sua cabeça serve, além de tudo, para carregar este lindo acessório.

27 de abr. de 2011

Tem dia que irrita


Tem dia que irrita..irritam aquelas coisas que você tenta resolver e não consegue. Irrita aquela atendente de telemarketing com o nariz na Lua, que acha que é mais importante do que você em míseros 2 minutos de telefonema. Irritam os carros, o trânsito. Os motoristas folgados que insistem em fingir que você nem existe. Irritam as calorias do jantar, a fome, a sede, as faltas. Um dia você simplesmente se irrita.
Voltando pra casa do trabalho hoje me vi irritada. Não que seja novidade eu me irritar com o trânsito, mas percebi que estava exagerando. Sim, motoristas em São Paulo são o caos na Terra, mas eu sempre passo por isso, então porque da irritação? Será que foi a pessoa insistindo num atendimento que eu não tinha horário? Será que foi saber que uma coisa que eu precisava que acontecesse não acontecerá tão cedo? Será que foi perceber que eu não estou conseguindo ir lá e fazer uma coisa que eu preciso muito. E, pior, não sei porque.
Sou de resolver meus problemas. Se eu tenho algo para resolver eu vou lá, e resolvo. Mas numa situação específica da minha vida eu , simplesmente, não estou conseguindo. Será que eu não quero, é isso? E por que eu não quero então? Por que estou me irritando tanto com essa minha fraqueza?
Fraqueza. Fragilidade. Isso me irrita demais em mim. Irrito-me em me saber frágil, porosa, deixando as coisas entrarem. Sei que é um trabalho árduo, um treinamento constante conseguir fechar estes poros abertos, tão abertos na minha alma quanto são na minha testa. Tudo ali, escancarado, esperando por uma irritação.
Aí eu me sentei aqui. E respirei. E escrevi. E percebei que não adianta lutar contra algumas coisas. É seguir em frente. Sim, tenho a minha fragilidade e ela não é errada. É, sim, passageira. Porque eu trabalho nela todos os dias, 24 horas, 7 dias por semana. Aceitando, percebendo, e conseguindo aparar algumas arestas. Até o dia em que eu poderei dizer que tenho um ego saudável. E nada, nada irritável!

26 de abr. de 2011

Alma x mente

Nestes dias de Páscoa penso muito em Jesus. Não sou católica, nem tenho nenhuma religião específica, mas penso na sua história e na sua trajetória como um ser humano iluminado. E depois de uma boa noite de sono, acordei com alguns pensamentos que, para mim, estão fazendo todo o sentido.A grande missão da vida na Terra é uma só: a iluminação.Poucas pessoas conseguiram isso. Algumas, como Jesus, Buda, Osho, ficaram famosas. Outras não, simplesmente iluminaram e partiram para o que eu acredito serem novas missões. Mas o que é, então, a iluminação.Tudo o que está aqui, no nosso plano físico, na nossa matéria, a nossa vida é maya. Maya são as ilusões, são as construções da nossa mente. Sim, ela de novo, a mente. A mente também tem outros nomes como ego, superego, cabeça, racional, enfim, tudo o que nos faz pensar, acreditar, o que nos estrutura como uma pessoa aqui neste plano. Eu-mente sou "Andrea-escritora-filha-motorista", por exemplo. O meu nome, minha profissão, minha casa, meu gosto musical, isso tudo é da minha cabeça, da minha mente,do meu ego.A mente é muito importante sim. Ela cria em nós uma identidade, precisa integrar todas as informações (de fora e de dentro de nós) que aparecerem. E é só através desta identidade que conseguimos viver em sociedade. Ela nos dá boas idéias, nos eleva, ele nos conduz, nos acalma. Ou, por outro lado, nos fragmenta, nos derruba, nos confunde, nos enlouquece.É da mente aquela vozinha, lá dentro da cabeça dizendo "você acha que um cara destes vai te dar alguma bola?" ou "claro que é muito difícil passar naquela prova, mas você até pode tentar". Ou então "só mais um brigadeiro, que mal que pode fazer, pelo amor de Deus" quando você está de dieta. Ou "só mais um gole" , "o que é que tem transar sem camisinha?" e toda a sorte de "só hoje".Bom, a mente é assim. É hedonista, só pensa mesmo no momento e no prazer que poderá proporcionar. Uma pessoa dominada pela mente pode se perder no que eu chamo de um labirinto da mente, sem nenhuma referencia real de si mesmo. É uma porta aberta, escancarada para as doenças físicas e, principalmente, mentais e espirituais. A mente dominando acaba com a gente.A mente é como um cão, que você pegou na rua. Pode ser muito legal, colaborar e ser sua amiga mas, primeiro, precisa ser disciplinada. Ela precisa de não, de sim, de domínio. É como naquele programa da Super Nanny, sabe? Colocar de castigo, para pensar, não deixar fazer tudo o que quer. E, caramba, como isso é difícil.É difícil porque acreditamos demais nela. Acreditamos que somos a mente e não que somos a nossa alma. Quando eu acredito que sou a fulana de tal, tantos anos e posso só isso e não aquilo, estou presa na mente, na cabeça. Ela está lá, toda feliz, dominando a minha vida. A alma já é bem diferente.A alma, a essência, o inconsciente, o lá dentro, chame como quiser também, é a parte mais profunda de nós. É isso que não morre, que transcende a matéria, que tem um entendimento geral de tudo e de todos. É onde mora a tal da paz de espírito, a verdadeira felicidade, independente do que você tenha ou não tenha na mente. Ela não tem nome, nem profissão, nem idade. Ela é eternamente jovem, saudável, sadia. Lá não existe medo, não existe ruim, não existe o que não seja Deus. É Deus em nós, é a suprema felicidade em nós e é isso que vivemos procurando por aí (nas compras, na comida, no sexo, no amor desenfreado) e que não achamos de maneira alguma. É preciso estar no caminho da iluminação para entender, mesmo que bem no começo dele.Jesus passou 40 dias no deserto. Privado de água de comida lutando contra os demônios. E demônios nada mais são do que a mente, do que as tentações da mente. Do que aquele "para com essa palhaçada e volta pro vilarejo para comer e beber à vontade". Ele não voltou. Ele sabia que se conseguisse dominar a mente, poderia tudo. Poderia fazer milagres, transformar a água em vinho, curar pessoas (ou somente estimular que elas se curassem pela sua fé,um pedaço da nossa iluminação). A iluminação nada mais é do que juntar estes pedaços nossos, e parar de acreditar na cabeça.E eu aqui sentada, imagino o quanto foi difícil. Para ele e para qualquer iluminado conseguir sucumbir a mente. Não que ela não mais exista na pessoa, mas aí ela já estava num outro nível de entendimento tão superior, que nada do que é terreno atrai mais. Chico Xavier sentiu isso, Jesus sentiu isso, Buda sentiu isso. Passaram pelo processo para nos mostrar o que é a verdadeira morte e renascimento, morte e ressureição. Deixar sua mente morrer, para permitir que sua alma fale por você.As mães passam por isso também, mesmo que em alguns momentos. Todo mundo já ouviu falar de uma mãe que consegue dar a própria vida pelo filho, ou levantar um carro pra tirar seu pequeno lá de baixo num acidente. Neste momento, elas estão iluminadas. Não acreditam mais na lei da física, na gravidade, na força inferior feminina e nem nada do que a mente ou as crenças disserem e a alma se expande e toma conta delas. Por amor. Um amor puro e verdadeiro que as mães conseguem acessar com a maternidade. E aí, podem ser iluminadas, nem que seja só por um instante.E nós? Eu e você o que fazemos agora? Vamos para o deserto, abrimos mão de tudo o que é material e viramos mendigos iluminados? Não precisamos mais disso, não precisamos dos sacrifícios que os grandes mestres precisaram passar para nos mostrar a verdade. Podemos simplesmente trabalhar isso no nosso dia a dia.A cada escolha pense: esta é uma escolha da mente ou da alma? Só fazer esta pergunta, no começo, será difícil. Porque a mente está tão acostumada à ditar as regras, que vai te fazer continuar no automático. Aos poucos comece a separar uma coisa da outra e da outra e da outra. Escolha um objetivo pra isso, não sei, alguma coisa com a qual você tenha alguma dificuldade. E entenda, dentro disso, quais são as escolhas de ego e de alma. Sua profissão é uma escolha de ego ou de alma? Você quer continuar trabalhando lá porque você terá mais dinheiro ou porque te faz feliz de verdade? Seu companheiro (marido, namorado/a, esposa) é uma escolha de ego ou de alma? Você está com ele/a porque é bom para mostrar pros outros que você não está só, porque ela tem dinheiro para te ajudar, por carência? Ou por um amor de verdade que te faz sentir bem a cada dia da sua vida? E o amor que você sente é um amor da cabeça ou da alma?Podemos nos fazer milhões de perguntas e, com as respostas, começar a entender a nós mesmos. Entender de que lado estão as nossas escolhas. Se você começar a perceber que a maioria das suas escolhas são da mente, comece a repensar a sua vida. Por que talvez você seja só uma pessoa perdida no labirinto da mente e não mais um ser humano vivendo em sua plenitude. Aprendendo, amando, sendo você mesmo. Pare de se estabelecer padrões, crenças, atitudes de teimosia. Você não veio com um crachá no peito e, quando partir, não vai levar nenhum. É a sua alma quem faz esta viagem linda, vai e vem no tempo e no espaço, para que possamos aprender a ser iluminados.E se eu tenho um desejo de alma é que todos, um dia, consigam chegar a isso. E todos, cada um de vocês e eu, temos esse potencial dentro de nós. Basta acreditar!


    




Na cozinha pra emagrecer


Ai ai, vida ótima a minha, nada do que reclamar!
Ontem foi a aula da Cida, e ela fala demais sobre mediunidade e é sobre isso mesmo que eu ando precisando aprender. Me ajudou a descobrir algumas respostas que estávam nebulosas, o que quer dizer que eu entrei no merecimento para conseguí-las o que é muito bom. Ontem também encontrei o livro "Kuan Yin - Deusa dos Milagres" que eu tanto queria, e já começei a ler, já fiz uma oração e já obtive outra resposta. Parece que a Chama Verde Limão que a Melissa me mandou fazer está funcionando mesmo, de verdade. Pois bem, papo de maluca, vamos ao que interessa.
Voltei a cozinhar. Eu que cozinhava em casa, pra toda uma enorme família. Depois a empregada assumiu as rédeas mas agora eu voltei a cozinhar em casa. Não é todos os dias, nem é possível isso, mas pelo menos umas duas vezes por semana. Por isso vou atrás de boas receitas light também, que eu adoro!
Hoje o cardápio foi carne móida com legumes, peixe com tomate, arroz integral e jiló com shoyo. Aliás, o melhor sobre isso é que eu descobri uma coisa muito importante: cozinhar elimina 190 calorias por hora. No meu caso deve ser mais, porque eu tenho um metabolismo que queima mais (e não sou eu quem está dizendo e sim a nutricionista do Spa Recanto) então vamos colocar umas 300 calorias. Beleza! Já é um baita exercício extra, que eu adoro!

Veja a tabela e encontre algo que você curta e que queime calorias. Sò nao vale o primeiro:

Dormir – 65 Calorias
Descansar deitado – 77 Calorias
Descansar sentado – 100 Calorias
Comer – 105 Calorias
Jogar Baralho – 105 Calorias
Tricotar – 110 Calorias
Datilografar – 115 Calorias
Trabalhar em pé – 115 Calorias
Passar Roupa – 140 Calorias
Tocar Instrumentos – 180 Calorias
Cozinhar – 190 Calorias
Andar Devagar – 200 Calorias
Dançar Lento – 220 Calorias
Dar Aula – 220 Calorias
Trabalho de escritório – 230 Calorias
Limpar a casa – 260 Calorias
Pedreiro – 440 Calorias
Trabalho no campo – 500 Calorias
Relação Sexual – 700 Calorias
Subir Escadas – 1100 Calorias
Cortar Lenha – 1200 Calorias
Bicicleta ergométrica – 250 Calorias
Passear de bicicleta – 300 Calorias
Tênis de mesa – 310 Calorias
Caminhada – 320 Calorias
Ciclismo – 490 Calorias
Esgrima – 500 Calorias
Tênis – 500 Calorias
Halterofilismo – 500 Calorias
Vôlei – 500 Calorias
Esqui - 510 Calorias
Corrida (8km/h) – 530 Calorias
Handebol – 530 Calorias
Balé – 550 Calorias
Basquetebol – 600 Calorias
Remo – 600 Calorias
Pólo aquático – 620 Calorias
Rúgbi – 630 Calorias
Natação (crowl/peito) – 660 Calorias
Squash – 720 Calorias
Ciclismo (corrida) – 730 Calorias
Circuit-training – 750 Calorias
Judô – 800 Calorias
Boxe – 800 Calorias
Corrida (12km/h) – 900 Calorias

Ah...perdi 400 gramas essa semana! Vitória!!!

25 de abr. de 2011

por Luciana Caraça


Imagem: Mara Sicca


por Luciana Caraça

Como amar um corpo
se ele é tão falho
se possui tantas limitações
se dá tanto trabalho

Como amar esse corpo
que não é capa de revista
que possui marcas das minhas batalhas
nas quais nem sempre obtive conquistas

Como amar o meu corpo
Quando ele me causa tanta dor
quando me impede de seguir em frente
quando já não tem o mesmo vigor

Nosso corpo é nossa casa
tem memória, guarda o carinho
vindo daquele que nos abraça

Só com o corpo posso estar presente
Sentir calor, frio, cócegas e arrepio
mandar várias mensagens para a mente

Com você posso dançar, correr, lutar, brincar
É único, meu e só meu, até o fim
Sim meu corpo, pra sempre vou te amar.



Texto retirado daqui

24 de abr. de 2011

Feriado produtivo

Acordei animada depois de um sonho bom. Nele, eu era casada com um homem lindo, alto, moreno e de olhos verdes...ai, tão fofo! Não sei se ele é meu marido, ou meu mentor, pode ser também. Se for também está valendo..porque ele me passava uma coisa tão boa, uma energia tão gostosa. Sonho muito bom.
Ontem foi um excelente dia. Consegui resolver pequenas coisas que estavam me incomodando demais. Comprei um lindo pufe-baú para guardar minhas bolsas Mary Kay e deixar coisinhas em cima. Desde que eu troquei de TV eu tinha um espação aberto num canto do quarto e, como algumas pessoas devem saber, eu odeio espaços vazios. Sei que preciso perguntar para o Freud o porquê mas não sei, só sei que é assim. O pufe é de onça, claro, ou zebra, melhor dizendo. E encaixou como uma luva no meu cantinho.
Depois eu achei uma coisa ainda mais espetacular: uma bota que cabe no meu pé! Aliás, na minha panturrilha! Fui até a Casa Eurico, especializada em tamanhos grande de pés (os meus são 39/40) e não é que os caras fizeram uma bota até os joelhos que fecha! Quem é gordinha sabe do que eu estou falando. As botas geralmente não fecham nas panturrilhas das fofinhas. A minha irmã até quase mandou fazer uma bota sob medida, que coubesse na panturrilha,mas desistiu quando a pessoa pediu 1.200 por ela! Deixa pra lá, ela nem queria mesmo. Eu achei a bota por 1/4 deste valor e voltei pra casa pulando de tanta alegria! Obrigada Universo por me levar até lá!
Depois ainda achei duas coisas que eu queria muito: dois livros sob mediunidade do André Luis, escrito por Chico Xavier. Seique eu já deveria ter lido estes livros, mas só agora é que estou de fato me tocando do tamanho da minha mediunidade. Acho que nestes anos todos, eu sabia que era médium, mas não sabia que era tanto. Depois de algumas coisas que andaram acontecendo (como receber, sem querer, um obcessor no meio do almoço de sexta-feira), achei melhor ir tratar disso mais a fundo. Estou fazendo já o curso da Maria Aparecida sob isso, e sei que aprenderei bastante. Mas os livros dão um suporte mais legal. Muito bom!
Teve até jantar no Outback ontem com a família..e olha que e fiquei na salada com batata assada! Ponto para mim!
Quinta-feira eu retomo minha terapia para emagrecimento. Gosto da Milena, a psicóloga, ela me ajudou muito quando eu perdi os primeiros 10 quilos, e sei que poderá continuar me ajudando. Tenho fome demais à noite, um exagero. Ontem eu fiquei discutindo com meu ego que eu não precisava mais de comida e ele dizendo que eu precisava! E ontem também, eu ouvi uma frase da minha mãe, muito interessante. Eu, quando criança (aos 5 anos) fui internada porque eu não comia. Eu me lembrava de ter sido internada, mas o que eu não sabia é que eu não comia de jeito nenhum. Ela disse que eu me negava a comer e a beber qualquer coisa que fosse. Será que eu tive uma anorexia infantil? Pode até ser. As coisas não era fáceis naquela época, pode ser que isso tenha gerado alguma coisa. E pode ser que essa voz que me manda comer hoje, seja ainda aquela do passado!Preciso investigar isso melhor!

Agora, tem churrasco de Páscoa aqui em casa. E mais um dia maravilhoso em família. Não estou muito boa da garganta, isso é verdade. O tempo mudou bruscamente e quando ele faz isso leva um pouco da minha saúde! Mas é fraquinho, vai passar. Amanhã tenho 1 milhão de coisas pra fazer, tenho curso, tenho médico, tenho que ir buscar a minha bota em Moema (ela está lá reservada) e ser feliz de novo! Até amanhã...e FELIZ PÁSCOA!!!

P.S. Só ganhei 1 ovo de chocolate e é zero açúcar, sem lactose e 50% cacau!!!

20 de abr. de 2011

Liberdade, liberdade

Páscoa, época de renovação. Jesus morreu e ressuscitou, três dias depois. Crenças à parte, se isso for só uma história, ainda sim nos diz muito. Nos fala sobre a morte, o renascimento, a renovação. E não somente sobre ovos de Páscoa e coelhinhos saltitantes.
Hoje eu acordei bem. Acordei livre. Livre da minha ex-péssima mania de "não incomodar". Fui criada para não incomodar. Não fale alto, não chute a cadeira, não brinque com as coisas espalhadas pelo chão, vá pro seu cantinho e faço o menor estardalhaço possível. Pois é, eu cresci assim, e assim fiquei. Nunca entendi as pessoas no trânsito que simplesmente param no meio de uma avenida, atrapalhando todo mundo. Um monte de gente passa, buzina, xinga e ele lá, belo e formoso. Eu tinha ódio disso, até hoje pela manhã.
Pessoas assim não tem medo de encher o saco, de incomodar. Não acham que são um estorvo social (apesar de, neste momento do trânsito estarem sendo sim, e muito desrespeitosas) simplesmente amam a sua condição. Acham que o mundo está lá, então use. E eu fiquei mesmo me perguntando, hoje pela manhã, se elas não estarão certas.
Muitas vezes eu deixei de fazer coisas na minha vida por medo disso. Por vergonha, ou seja, por vaidade. Sempre titubiei em ligar pra um cliente em potencial pensando "será que eu não vou atrapalhar"? Será que eu não serei incoveniente, ligando pra pessoa e conversando com ela?
Não, maluquice, não vai. As pessoas interagem e se um cliente não quiser uma coisa simplesmente diz não, não quero! Por que então me sentia tão culpada?
Por medo, por vaidade. Como assim "eeeeeeeeeuuuuuu" sendo incoveniente? Eu ligando numa hora errada, eu, eu, eu...mergulhada no meu ego que nem um pinto no ovo, só vendo o meu pedaço da vida. Chega disso, coisa mais chata!
Pior do que chata. Trava completamente a sua vida. As coisas não se resolvem, as pessoas não tem a menor obrigação de resolver as coisas por você e muitas vezes, se você não ficar em cima, não vai resolver mesmo. A situação que dependa que qualquer outra pessoa precisa, primeiro, de você deixar claro o que é necessário para resolver. E se a pessoa achar que você está "enchendo demais o saco" então resolva logo o problema, ué!
E qual não foi a minha surpresa quando começo a fazer isso e as coisas começam a se resolver. Assim, sozinhas, fluindo como um rio em direção ao mar. As soluções estão todas aí, ao nosso redor. E se Páscoa é renovação, eu já sei no que eu consegui me renovar.
Morte à envergonhada que incomoda o mundo. Renascimento para uma mulher de atitude, que vai atrás do que precisa sem medo e sem vergonha na cara. É tão bom ser sem vergonha nessa hora (não que em outros momentos não seja, veja bem)! O mundo fica mais colorido e muito mais fácil deste jeito e eu nem vou precisar encher a cara de chocolate pra matar as minhas frustrações. Mas, claro, um pedaço de ovo será bem vindo!

18 de abr. de 2011

Chega


Chega! Estou chegando no meu limite. Tenho um monte de coisas pra resolver, do tipo de coisas difíceis de resolver sem planejamento, e não consigo mais administrar tanta coisa ao mesmo tempo agora. Isso porque eu não sou casada e nem tenho filhos. Ou será que é justamente por isso mesmo?
Faço coisa demais, gente. Adoro a vida, adoro o mundo, adoro fazer muitas coisas e conhecer, e ler e estudar. Aí , para não perder nada, eu faço tudo. E o resultado é que estou esgotada e com metade dos problemas sem nenhuma resolução. Não dá, tenho que parar. Parar de dar ouvidos para as minhas amebas que me ameaçam com "você não vai conseguir pagar a prestação do carro" e "vai ter um ataque cardíaco de estresse" a todo instante. Ser gente grande é muito complicado, Deus me livre!
Mas..tudo bem, depois do ataque histérico a gente pára e analisa melhor as coisas. Vou definir as minhas prioridades, eliminar o que está fazendo hora extra e me concentrar no que realmente me interessa!

Né?

17 de abr. de 2011

Liberdade

Gente, chega de se segurar. Chega de fingir que se é outra coisa, outra pessoa, que acredita na máscara que você mesma usa! Chega de fingir..isso é chato, isso deixa a gente muito doente. Precisamos assumir os nossos desejos, as nossas vidas, assumir quem somos. Isso não é muito fácil, é verdade, mas é tão mais legal!

15 de abr. de 2011

Falando sobre blogs


Estou assistindo, neste momento, três blogueiras conversando no Roni Von sobre seus blogs. Algumas até estão ganhando bastante dinheiro com isso e eu aqui, me arrependendo amargamente de ter abandonado o meu famoso "MiniSaia" há 10 anos atrás. Mas tudo bem, na época eu não aguentava mais escrever, estava cansada de expor minha vida na internet.
Alguns anos depois (uns 3 atrás, na verdade) me vejo novamente escrevendo. Na internet. Mas ao invés de ter um blog eu decidi escrever textos que saem em outros sites. Textos meus que estão espalhados aos quatro cantos da internet. Bom negócio, me abriu portas para muitas e muitas coisas, mas eu sempre estive um pouco com o pé atrás.
O Gasparetto (fãzoca dele) diz que você só está pronto para o sucesso quando conseguir se expor sem ter vergonha nenhuma. E isso, definitivamente, é uma coisa que eu gosto muito de fazer. Além de escrever, é claro. Na época do MiniSaia , ele era o meu diário. Eu não escrevia mais no diário de papel porque tinha o blog. Há muito eu abandonei o diário, o blog, e isso estava me fazendo uma falta danada.
Começei este blog, o Dia de Diva, como uma maneira de mostras as coisas que eu gosto. Mas estava chato. Chato porque eu estava me "inspirando" em outro blogs, falando sobre outras coisas, não sobre mim. Não que eu seja um assunto lá tão interessante, mas é o único assunto que eu domino mesmo, de verdade. E se você quer falar sobre qualquer coisa no mundo fale sobre algo que você domine.
Quando eu conto meu exemplo, nos meus textos, as pessoas se identificam. Elas lêem, elas olham, elas gostam. Recebo um monte de emails de pessoas que gostam do que eu escrevo, então, porque diabos, eu não fiz isso antes?
Tem um monte de coisas assim. Hoje, aqui em casa, foi um dia de descobertas. A chegada de uma nova esteiras tirou uma velha mesa sem utilidade do lugar. Meu pai descobriu uma brecha no IPTU, sobre um problema antigo. Minha irmã descobriu um pequeno (mas incomodo) problemas de saúde e eu descobri o óbvio: minha vida é escrever!
Sim, eu adoro atender. E adoro vender meus produtos Mary Kay,no que eu chamo de "consulta de beleza e autoestima". Porque é sobre isso que eu gosto de falar, sobre se amar. Sobre ter um dia de diva, todos os dias.
As divas se olham no espelho e se amam. Ela amam maquiagem, usam cremes, cuidam da sua saúde. Não precisam ser anoréxicas, nem controlar compulsivamente cada coisa que colocam na boca, mas preferem uma salada só porque faz com que elas se sintam melhores. Eu sou assim.
Amo massa, não vou deixar de comer, mas controlo porque tenho intolerância à carboidrato (e eu que nem sabia que isso existia). Amo cafeína, mas tomo só quando sei que posso ficar pilhada. É diferente!
Então por que não se expor? Por que temos medo disso? Na época do narcismo talvez só precisamos saber que somos todos "quase" iguais. Que eu passo por problemas que muitas pessoas passam, e que isso não é um bicho de sete cabeças. Tenho minhas loucuras, TPM, ansiedade generalizada, sou meio bipolar e não controlo muito bem as finanças mas, e daí?
Esta sou eu. Uma diva! Como você! E cá estou eu de volta com meu bloguinho, falando da minha vida, ou não. As coisas que eu acho interessante, a vida que me chama a atenção. E só. That´s all folks!

Fluvia Lacerda na Playboy

Por essa eu acho que nem ela mesma esperava! Sair em pose sensual, na Playboy só nos mostra que, finalmente, os preconceitos estão sendo colocados à prova. Ela é linda...just the way she is..e é isso que importa. Ela se aceitou, se escolheu (e não a sociedade) e deu no que deu..a nossa Gisele Plus Size...Parabén garota!!!!

9 de abr. de 2011

Trench Coat




Umas das peças mais básicas (e lindas) do inverno tropical é o Trench Coat, ou o famoso casaco de chuva em inglês. Ele serve para quase todas as produções de outono-inverno, cobrindo no friozinho e te deixando muito elegante. Todos se lembram da peça quando pensamos em "Casablanca" na hora em que os amantes de longa data se despedem! Ai que lindo! E agora, que chegou o outono, isso é tudo o que eu quero. Por isso fiz uma pequena pesuisa e achei uns lindos. Estão sem os preços porque tem que tudo, então...escolha o seu e arrase!











8 de abr. de 2011

Fashion Night Out


E não é que Anna Wintor vai deixar o FNO vir pro Brasil desta vez? Tá, eu nem sei se foi ela quem tirou o ano passado, mas tudo bem. Um dia em homenagem à moda e às compras, onde todas as lojas que "realmente importam" estarão com suas portas abertas até a meia noite. Uma pá de gente bacana e descolada desfila e você se diverte horroes, além de comprar muito. Este ano o evento no Brasil será no dia 8 de setembro e nem precisa perguntar se eu não estarei por lá, né! A-do-ro!