
por Layla Marques
Fotos: Getty Images
Fonte: Revista UMA 105
É mais que estar alegre, é estar bem consigo mesmo independente do que aconteça no mundo lá fora. Espalha-se por meio de um sorriso, de um abraço, de um gesto de carinho, de uma palavra... Sim, a felicidade é contagiante!
“Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade.” (Friedrich Nietzsche)
É otimista quanto ao futuro? Curte a vida? Sente-se bem em relação às outras pessoas? É feliz? Sim, sim, sim e sim. Então, sorria! A felicidade acaba de bater à sua porta. Segundo uma pesquisa divulgada na revista científica British Medical Journal (EUA), em dezembro de 2008, estas são as perguntas-chave para saber se você é ou não uma mulher feliz.
O estudo garante que quanto mais pessoas felizes você conhecer, maior é a probabilidade de você ser feliz também. E mais: se uma amiga sua tiver uma amiga feliz, você pode ser contagiada também. Não acredita?
Mas é verdade! UMA entrevistou cinco profissionais, o médico psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py, autor do livro A felicidade é aqui (Editora Rocco), a psicoterapeuta holística Andrea Pavlovitsch, a psicóloga doutora pela Universidade de São Paulo (USP) Graziela Zlotnik Chehaibar, a psicoterapeuta, especializada em terapia de casais, Mariuza Pregnolato, e a psicanalista Maria Cecília de Magalhães Couto Nicolau, todos de São Paulo (SP), e perguntou: Afinal, por que a felicidade contagia tanto?
A psicanalista Maria Cecília de Magalhães acredita que a felicidade é contagiante porque, à medida que a pessoa oferece algo positivo à outra, ela aprende a absorver o que é bom, assim como expelir o que é negativo. “Nascemos com dois impulsos. De vida e de morte. Impulso de vida é construção, é amor. Impulso de morte é destrutividade, é desamor. Existe uma predominância, dependendo da dinâmica, de um sobre o outro. Se você tem o privilégio de ter mais amor, você constrói. E, conforme isso acontece, há uma projeção na sociedade e isso retorna para você. Trazendo essa ideia para a felicidade, a partir do momento que você constrói algo positivo, ou seja, leva uma coisa boa para o seu meio social, para as pessoas que estão à sua volta, elas aprendem a receber o que de bom vem de você e isso volta também. É uma via de mão dupla”, explica ela.
Para Mariuza Pregnolato, a pessoa é contagiada pela felicidade da outra por causa de suas memórias vivenciais. “Por tratar-se de uma sensação que tem ressonância dentro de cada um de nós (isto é, já vivemos esse estado e, por isso, podemos identificá-lo imediatamente), ao interagirmos com uma pessoa genuinamente feliz, nossa memória de prazer é ativada e reagimos a ela espontaneamente”, explica a psicoterapeuta. Assim também acredita Andrea Pavlovitsch. “Quando vemos alguém feliz e de bem com a vida automaticamente nos contaminamos. Pensamos, muitas vezes, na nossa história”, afirma. Esse foi o caso da arquiteta Érika Ribeiro de Oliveira. “Sou muito feliz e uma vez já fui pega por esse ‘virozinho’. Um dia estava com muita raiva, peguei chuva, trânsito, deu tudo errado. Até que me deparei com uma mãe e um menino, que parecia ter uns dois anos de idade, levando-o para a escola. Ele ficou me olhando, sorriu e começou a rir. Na hora, eu também comecei a rir e pensei por que continuar com aquele sentimento ruim à toa. Esse sorriso do menino valeu o meu dia inteiro”, conta.
VEJA MAIS
Gente, achei a matéria que eu fiz para a revista UMA de outubro na integra. Não coloquei tudo aqui mas se você clicar em "Veja mais", aí em cima, poderá ver tudo. Está bem legal!
Nenhum comentário:
Postar um comentário