29 de jul. de 2011

Tempo, tempo, tempo, tempo...


Bom, hoje é quinta-feira, dia 29 e está, novamente, acabando o semestre. Notaram como o tempo tem andado muito mais rápido. Sei que parece clichê de tia velha, mas é verdade! Estamos cada vez correndo mais, pra fazer cada vez menos. É incrível. Excesso de informações, de atividades. Parece que é pecado a gente parar para descansar.
Em casa sempre foi assim. Era só me ver deitada na minha cama, depois de fazer a lição de casa no colégio, que já vinha a cobrança "Vai ficar aí sem fazer nada? Não vai lavar aquela louça da pia?" Sempre tinha alguma coisa. Nunca havia uma paz real, a não ser que a casa estivesse de fato vazia. Era tão bom estar só em casa, porque eu poderia simplesmente descansar.
Final de semana passado eu viajei com a minha irmã e minha prima. Nós saíamos todos os dias e, no último, me deu uma vontade de ficar deitada olhando para o teto! Sabe, ócio mesmo. Elas já tinham dito "detesto ficar em casa sem fazer nada", as duas são mesmo assim, eu conheço ambas muito bem. E aí eu me senti culpada por ter esse pensamento, com tanta coisa acontecendo no mundo lá fora.
Lá fora. Este é o verdadeiro problema. O mundo lá fora sempre nos parece mais atrativo do que o mundo aqui dentro. Muitas pessoas não gostam de parar porque, se pararem, vão ter que olhar pra si mesmas e aí, é muito, muito perigoso. Vai que eu acho uma pessoa que eu não gosto, um situação que eu odeio, mas que eu não estou olhando por "falta de tempo". Vai que eu me encontro lá dentro de mim, já que eu não tenho a menor ideia de quem eu sou, e aí a coisa vai feder.
Eu nunca tive problemas com isso. Adoro ficar sozinha, adoro ficar parada (não o tempo todo, veja bem) mas adoro tirar uns minutos pra ficar sozinha. Adoro escuro. Adoro as minhas sombras que ficam batendo o maior papo comigo e me curam. Ficar assim ,parada, te faz olhar pra dentro, para o riquissimo mundo que temos dentro de nós. Olhar para o nosso infinito particular.
E talvez isso assute todas as pessoas. Todas incluindo eu. E aí um dia você está querendo descanso e se sentindo culpada por conta disso. Não é pecado! Em países como a Espanha e Portugal, temos a ciesta. Logo depois do almoço ninguém se mexe, ficam todos lá, paradinhos, deitados e descansando. Coisa muito diferente do Brasil e sua cultura praticamente copiada da americana, onde parar é proibido. O show tem sempre que continuar.
Mas eu não me importo. Sou a favor do famoso ócio criativo. É de onde costumam vir as minhas melhores ideias. Já percebeu como temos ideias ou lembramos de compromissos esquecidos quando estamos tomando banho ou dirigindo? Sim, porque aí você simplesmente se distrai com o banho , faz uma coisa meio automática, e aí tem ideias ótimas porque parou de se preocupar.
Preocupação só leva a mais problema e mais preocupação. Ela não nos servem para nada a não ser ver nossa vida passar sem nenhuma graça!
Então, vou lá tirar meu cochilo, que está quase na hora do almoço, está bem? E se você achar isso um absurdo, sugiro que repense suas prioridades! Só sugiro!

Ensaio Amy


Saiu no EGO, modelo Plus Talita Kobal faz ensaio inspirado na Amy Winehouse. Eu achei a ideia boa, mas não sei se gostei mesmo da produção. Em todo caso, valeu a homenagem!

27 de jul. de 2011

Organize a sua vida


Lendo o livro de Mary Kay Ash descobri que devemos colocar apenas 6 prioridades por dia nas nossas vidas.E elas devem ser escritas num papel ou agenda, para poderem ser visualizadas.

Mais do que isso não conseguimos concluir e nos deixa frustadas e ansiosas. Sabe que funciona? A gente funciona melhor quando a lista de afazeres não dobra o quarteirão. Fora que organiza a nossa cabeça para focar naquilo que é realmente necessário. Faça a experiência. No final do dia você descobre que fez, sem querer, mais do que 6!

19 de jul. de 2011

O sabor amargo do excesso de materialismo


Sabe, eu gosto de dinheiro. Gosto de ter coisas bonitas e boas. Gosto de ser bem tratada nos lugares onde eu vou, gosto de andar em carros confortáveis e gosto da sensação de segurança que o dinheiro dá. Você sabe, no Brasil, que se tiver dinheiro possivelmente terá um melhor atendimento médico numa hora de necessidade. Que poderá resolver seus problemas de maneira mais fácil e mais tranquila. A vida é assim. Desde que o mundo é mundo.
No Brasil parece que é feio dizer que tem dinheiro. É feio falar sobre as próprias conquistas. Não pega bem, sabe, parece que você está querendo humilhar o outro. Ou melhor, o outro já se sente humilhado porque não tem o que você tem, e aí é você que tem que calar a boca. Isso não acontece só com o dinheiro em si, mas com status, com condição social e até mesmo com as nossas conquistas. Conquistou? Ralou anos e agora pode comprar um carrão? Fiquei bem quieto e aja naturalmente, nada de ficar se exibindo por aí.
Mas não é assim. Não é o dinheiro, em si, mas a prosperidade. Existem pessoas que nunca tocaram em dinheiro, mas tem acesso à coisas fantásticas. Coisas que simplesmente caem no colo delas, sem nenhuma explicação plausível.
Mas aí, com essa “vergonha” toda, essa culpa “católica” (não no sentido da religião, mas da cultura) de ter alguma coisa acaba por criar monstros.
Esta semana vimos um homem bater num carro a 140 km por hora, numa esquina chique da cidade. O carro? Um Porshe. Ou seria uma Porshe, nem sei chamá-la direito. Dentro do outro carro uma jovem advogada, de 28 anos e toda a vida pela frente. A batida foi fatal, mas não para o motorista do Porshe. Ele saiu andando , ileso, ligando não sei para quem dizendo “cara, eu bati o carro, o carro”.
Naquele momento a preocupação dele era o carro. Um Porshe de sabe Deus quantos mil reais. Ele estava se importando mais com isso do que com a vida da motorista do outro carro.
Novamente, não vou julgar ninguém. O Universo tem seus próprios designos e a nós basta apenas aceitar. E isso não é tarefa fácil , eu sei bem disso. Mas a que ponto chegou o materialismo?
As pessoas na rua, andando em seus carros, não são pessoas. São carros. É aquela BMW, aquele Fusca, e aquela moto. Ah, as motos, são um capítulo à parte! As pessoas se despersonalizam quando estão na rua, no trânsito. Passam a tratar e a ser tratadas como um objeto, seus carros. Não pelo conforto que ele dá, mas pelo status, pelo falso poder que transmite. O carro se tornou uma armadura, uma arma na mão de pessoas completamente ligadas somente no que é material.
O material, repito, é importante. Ter dinheiro pra fazer o que você quer, cuidar do seu próprio corpo com carinho. Isso é uma coisa. Outra, bem diferente, é como as pessoas se julgam única e exclusivamente pela aparência, pelo que se tem. Outro dia andando nos recondidos da Zona Leste de São Paulo, passei em uma avenida com casas muito simples. Os moradores chegam a ter problemas com inundações neste local. Casas sem portão, com reboco pela metade, aquela dificuldade para conseguir fazer pequenas reformas que muitos conhecem. Mas os carros estacionados nas garagens, era de assustar.
Nunca achamos que uma pessoa com uma Meriva nova more num lugar sem conforto nenhum, muitas vezes. Antigamente, a nossa prioridade era uma casa e depois um carro (pelo menos foi isso que eu aprendi com a minha família). Hoje as coisas estão se invertendo. Não que o carro não seja necessário mas pense, será que não seria melhor ter um carro mais simples, os famosos 1.0 e conseguir rebocar a própria casa em que se mora? Será que não é mais importante pensar grande, a longo prazo? E por que será que as pessoas fazem isso?
Justamente para parecem o que não são. Outro dia li no Twitter da Rita Lee, cantora que eu adoro “As pessoas vão ao shopping comprar coisas que elas não precisam, com um dinheiro que elas não tem, para mostrar para pessoas que elas não conhecem”. E é a mais pura verdade. Onde estão os nossos verdadeiros valores?
Por valores não entenda casar virgem ou nunca mentir, isso é besteira. Estou falando de você procurar saber quem você é, o que faz pelo mundo e pelas pessoas. Que exemplo você está dando para o seu filho? O exemplo de “pareça ser o que você não é e finja até a morte?” Valores como se conhecer, como entender qual é a sua espiritualidade, qual é a sua missão no planeta, o respeito aos outros seres humanos. Vejo alguns casos de pessoas que, nem esfriaram no caixão, e os filhos e netos já estão disputando a herança no tapa. Que tipo de valor é este? Que tipo de valor faz o cara se preocupar com o carro e o prejuízo financeiro ao invés da vida de uma pessoa? Está, realmente tudo ficando muito trocado.
Consumir desesperadamente, coisas que nem precisamos, isso tem muito. E eu mesma me pego fazendo isso de vez em quando. Hoje estou trabalhando a minha consciência, do que é útil e do que é inútil para mim. Mesmo trabalhando também com vendas, eu analiso o que cada pessoa precisa e quer de fato, e não fico empurrando um monte de porcarias que, no caso dela, não servirão para nada. Porque estes são os meus valores. Quero poder deitar a minha cabeça de noite, no meu travesseiro macio e pensar “hoje eu fiz pelo Universo coisas bacanas que eu sei que ele vai retribuir na mesma moeda”. Porque no final de tudo é isso: tudo o que se manda, se tem de volta.

14 de jul. de 2011

Desejos



14 de jul | escrito por Riachuelo

Anel para unha: tendência ou não?

Um elemento tem aparecido nas unhas de várias celebridades e a gente ficou na curiosidade: será tendência?
Os anéis-unha e as luvas-anel são alguns dos assuntos mais comentados no mundo dos fashionistas que querem estas joias modernosas. Já houve versões em platina, ouro e diamantes.
Será que a onda pega e veremos modelos de prata nas ruas do Brasil?
Só amei essa bolsinha da nova coleção Resort da Cristian Dior. Eu já amo essa bolsa, com estes detalhes praianos então...gamei! DESEJO!

13 de jul. de 2011

Fonte infinita do Universo


Ontem eu estava assim, sem certeza de nada. Hoje as coisas mudaram. Estou fazendo um curso que se chama "Iniciação aos Filhos da Luz" ministrado por Luis Gasparetto e toda a sua equipe. E por "equipe" entenda os encarnados e os desencarnados.
É um trabalho magnífico que te leva até o mais profundo da sua alma. Não tem nenhuma conotação religiosa (tanto que tem evangélico, espírita, católico, todo mundo junto) mas sim espiritual. Ontem o Pai João, que ministrou a aula, nos levou para o mundo espiritual.
Ele explicou que mundo espiritual não é o mundo astral. O astral é onde estão os desencarnados, um mundo meio parecido com este em que vivemos, só que sem o corpo físico. O espiritual é pra onde vai a sua alma.
De acordo com a tradição xamânica, ou seja, dos índios, a pessoa adoece quando perde um pedaço da sua alma. Durante a nossa encarnação isso pode acontecer tantas vezes que, um dia, enlouquecemos. De tanto nos perder de nós mesmos podemos ficar paranóicos, esquizofrênicos e os mais diferentes tipos de doenças pisquiátricas. Podemos perder a alegria, perder a força ou o nosso poder, podemos perder coisas que nem sabíamos que tínhamos.
Eu já tinha feito trabalhos semelhantes, lá mesmo, muitas vezes. Mas ontem foi completamente diferente e especial. Primeiro porque eu nunca tinha sentido tanto medo de entrar num processo como ontem. Eu me via caindo um precipício, sem saber onde é o chão ou o teto, tudo rodando. Abri os olhos várias vezes querendo fugir daquilo, mas não tinha jeito. Começei a me sentir ansiosa, nervosa, irritada. Queria sair correndo, estava quase sentindo pânico. A minha prima, sentada do meu lado, disse "Vai, entra" e acho que era tudo o que eu precisava ouvir.
Eu fui!Vi uma coisa estranha, eu no chão, como aquelas cenas de filmes em que a câmera cái e fica mostrando um pedaço da calçada. Não estava entendendo nada. Olhei mais atentamente, vi que era eu na cena. Diferente de outras vezes eu estava no meu lugar e não assistindo de fora. Vivenciei novamente uma situação que aconteceu na minha vida aos 12 anos de idade.
Na época eu havia emagrecido 8 quilos , depois de ir a um médico de dieta e tomar todas as "anfetacoisas" do mundo. Uma bomba pra uma menina de 12 anos, que causou uma disrritimia dupla cerebral. Tomei Tegretol, um anticonvulsionante por 2 anos depois disso.
Mas a cena era tão real. Era eu de novo, lá. Lembrando de coisas que eu não me lembrei nunca mais. O momento em que caí, o momento do pânico, do medo de morrer. Era tudo tão forte, era tanto, tanto medo. Eram as pessoas correndo ao meu redor. Era uma confusão danada. E eu ali, gravando que viver era muito, muito perigoso.
Depois de entender tudo isso eu me vi novamente, alguns minutos antes da convulsão, olhando para o mar. Estava na praia, fui ver o mar, e quando voltei na rua é que tudo aconteceu. Eu lá, olhando o mar, tinha uma certeza absoluta de tudo. Era uma firmeza, uma fé na vida. Uma fé de que eu conseguiria tudo o que eu quisesse. Era uma felicidade porque eu tinha conseguido emagrecer. Peguei aquela menina pela mão e falei "Venha comigo, senti muita falta de você". Ela me olhou com aquela certeza, com sua blusa rosa e short jeans com keds branco, e veio. Ela sorriu e voltou.
Este era um pedaço da minha alma. Ela tinha ficado lá, olhando o mar, e eu continuei sem certeza de nada e sem fé. Sem determinação, achando que emagrecer era uma coisa muito, muito perigosa. Que viver poderia acabar a qualquer momento. Lembrei da frase que minha mãe não cansa de repetir "Para morrer basta estar vivo". Não mãe, não basta. Para morrer é preciso que chegue a sua hora. É preciso que sua alma a pegue pela mão e diga "é o seu momento". Aquele momento, aos 12 anos, não era a hora de minha morte física. Era a hora de um despertar espiritual que eu não entendi muito bem na época (despertar da minha mediunidade, conforme me falaram ontem) mas que acabou trazendo uma perda. E eu precisei voltar lá, no mundo espirutal, e puxar a minha coragem, minha determinação e minha fé de volta. Experiência fantástica e me completou completamente.
Hoje eu tenho várias certezas e minha ansiedade simplesmente desapareceu. Sei agora que é seguro viver, seguro emagrecer, é só eu fazer tudo assim, do meu jeito. Não me impressionar com o que os outros dizem sobre isso. Os outros tem as suas crenças, eu tenho as minhas. Quero meus pedaços todos de volta. Eles me pertecem e fazem muita, muita falta. Esse regate me trouxe de volta algo que eu não imaginava ter perdido: a minha fé na continuidade da vida.
Obrigada aos dirigentes da casa, aos espíritos que me ajudaram, aos meus mentores e protetores em especial. E a mim mesma que, naquela hora, tive coragem de entrar no medo,

12 de jul. de 2011

Os outros


Sabe quando você acorda sem certeza? É hoje. Fui dormir, depois de uma insonia, sem certeza de nada, e hoje estou assim de novo. É interessante como isso nos incomoda,né? Gente, é horrível, dá uma sensação ruim no peito, não dá muita vontade de fazer nada. Será que só precisamos mesmo é aprender a conviver com a incerterza? Pode ser!
Eu sou assim, vivo atrás das certezas. Certezas é aquilo que é certo. Quanta pretensão, porque ninguem tem isso. Nunca. Eu falo as coisas com uma convicção e aí , depois de um tempo, eu repenso. Mas porque aconteceu isso?Mas porque foi assim? Porque eu fiz as coisas dessa maneira?
Será que me deixei influenciar? Será que deixei de ser eu mesma? Será que estou achando uma coisa que não é assim mesmo?
Estou confusa. Acordei confusa e vou dormir confusa. Querendo que o mundo pare, por uns instantes, pra que eu possa descer. Descansar, repensar e só depois voltar. Talvez seja só estresse mesmo, excesso de informação na cabeça, na mente, no coração. Uma ansiedade de ver as coisas prontas, funcionando, rolando e aí você se vê presa num monte de burocracias emocionais e aí...ai meu Deus, o que fazer agora?
Não estou boa para tirar conclusões, para fechar nenhum ciclo. A verdade é que estou ferida, magoada com algumas coisas. Com pessoas que eu achei que fossem de um jeito e que, vi agora, são completamente de outro. Aí você olha e pensa: com quem eu posso contar? Quem estará do meu lado independente de qualquer coisa? Quem vai me dar apoio naquele pequeno dia que eu precisar? Ninguém! Não há ninguém lá fora, está tudo aqui dentro de nós. E essa lição é muito, muito difícil. Sei que tenho que aprender isso para parar de me decepcionar tanto com as pessoas. As pessoas. Os outros. São o que são, querem o que querem, pensam como pensam. Fazem as suas escolhas o tempo todo e em muitas destas escolhas, senão na maioria, você foi só um joguete. Foi uma peça num quebra-cabeças pra fazer as coisas funcionarem. Isso me magoou sim. Por menos que eu tenha admitido até agora.
Está certo quando tudo e todos vão embora. E sobra você no meio da sala pedindo comida chinesa?

11 de jul. de 2011

Convite ao mal gosto!



Já tenho sim uma opinão formada sobre a onda de usar pijamas para sair por aí: eu detestei. Imagina, se o povo já abusa só porque existem as roupas de moleton, imagina agora que existem pijamas!!! Pelo amor de Deus..e nós, plus então, nem pensar. Engorda horrores! Por mais orguho que eu tenha de mim mesma, não estou precisando adicionar o que eu não tenho, me poupe! Revoltada com isso..eu hein!

P.S> Se eu vir na rua eu jogo ovo, tô avisando...

6 de jul. de 2011

Garotas formosas

Ontem estava eu debaixo de meus cobertores, mais de meia noite, pronta pra dormir. Como é de costume, resolvi dar aquela zapeada na TV, só pra ter certeza de que não tinha nada lá que me interessasse, antes de deitar. E qual não foi a minha surpresa quando vi uma exibição do filme "Garotas Formosas".
Eu já tinha visto um trecho mas, como peguei só um pedaço, acabei desistindo. Depois li sobre o filme num blog de plus size, mas não fui atrás. E como eu acredito que o professor chega quando o aluno está pronto, era ontem o dia de assistir.
Eu ri, chorei, me desesperei,achei o máximo. Morri quando vi aquele homem todo sair da piscina, o abdomem mais sarado da história do cinema, vindo na direção de Jazmin, a protagonista plus da história. Minutos antes eu tinha visto, pela primeira vez na vida, um personagem de uma moça gordinha e linda, que trabalha numa agencia de publicidade no seriado "A Mulher Invisível" da Globo. E, pasmem, ela não estava fazendo o papel da gorda. Ele é um personagem normal, uma mulher que, por um acaso, é gordinha.
Gente, o que dizer? Acho que me veio à mente todas as vezes que eu sofri bulling por ser gorda. Todas as malditas frases de efeito que eu ouvi na vida. Lembrei que um dia estava eu e minhas prima chegando numa balada. Eu tinha uma depressão muito forte na época, estava doente, e minhas primas tinham conseguido me arrastar pra lá. A mesa da aniversariante ficava no fundo do local, de modo que precisamos atravessar uma multidão pra chegar até lá. Lá pelas tantas ou escuto uma pérola " Não sabia que a Fat Family tinha vindo", seguido por um monte de risadas de "amigos" que achavam que aquilo era diversão (as minhas primas também são gordinhas).
Perdi a conta das vezes que escutei nas festas "Meu amigo quer te conhecer". Quando o tal amigo chegava ele me olhava de cima a baixo e soltava uma gargalhada, para se virar e rir com a "zoeira" do amigo. E eu que achava mesmo que nunca tinha passado por estas coisas.
Fiz publucidade na PUC e uma vez fui chamada para uma entrevista de emprego. Achei que fosse um estágio, mas no final era pra ser a secretária do cara. Fui embora e ele ficou de ligar. Dois dias depois ele liga e minha mãe atende (porque desgraça pouca é bobagem) e ele diz a ela que eu não consegui a vaga, estava delicadamente ligando pra avisar. A minha mãe, cansada de me ver procurando emprego sem conseguir nada, perguntou o que me faltava para conseguir uma vaga. Ele foi direto: ela está gorda.
Estes são só alguns exemplos. Já fui xingada na rua, nas baladas, já fui objeto de aposta de caras querendo "se divertir". Uma vez apostaram uma caixa de cerveja "quem pegava a gordinha". Fiquei sabendo só depois. Uma vez cheguei na faculdade e descobri de uma amiga (que me contou isso dando risada) que meus então "amigos" (junto com o moço pelo qual eu estava apaixonada) se juntaram, na minha ausência, para rir do tamanho da minha bunda e outras coisas mais. Enfim, eu teria uma lista interminável de coisas assim pra contar.
E aí ontem, assistindo ao filme, eu notei uma coisa:eu concordava com eles. Quando cada um me disse que eu estava gorda, que eu menos por conta disso, eu acreditei. Eu dei crédito, eu olhei pra eles e disse "de fato, ser gorda é um erro e a única culpada sou eu". Com isso eu desisti de muita coisa na minha vida.
A primeira coisa foi o amor. Homens e Andrea? Oi?Nada a ver! Depois de ouvir tantas coisas, de ver tanto preconceito, me convenci de que amor era uma coisa que eu só teria depois de perder, pelo menos 30 quilos. E eu já perdi 30 quilos e mesmo assim não consegui amor algum. Consegui amor gorda mesmo, porque não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas sempre com pessoas complicadas, que tinham algum "problema" como eu também parecia ter. Eu fiz disso um problema e me exclui da sociedade, do vida amorosa e sexual, de um monte de coisas por ser assim: a gorda. Porque quando somos gordos não somos mais nada. Só gordos.
E isso é a sociedade na qual vivemos. Uma sociedade onde o que mais vale é saber controlarmos nossos instintos, controlar da maneira mais completa possível. Não coma, não sente de perna aberta, não fale palavrão, não, não, não. E diante de tanto preconceito, muitas vezes, o que nos resta é uma barra de chocolate e a certeza de que não seremos felizes. Jamais. Esquece. Ser feliz é coisa de gente magra.
Eu estou aqui numa luta pra mudar isso. Para emagrecer a minha mente e meus preconceitos, mais do que emagrecer meu corpo. Para eliminar os quilos de incompreensão que carrego de parentes, homens, mulheres, crianças, professores, colegas, amigos. Para eliminar de vez toda a mágoa que eu acabei adquirindo com tudo isso. Agora eu vejo que fui eu quem deixou. Eu que não virei para cada um destes caras que me "zoaram" e dei um belo tapa na fuça. Ou que me defendi. Eu não me defendi porque eu já estava condenada. Já tinha me condenado, muito antes de todos. E paguei um preço gigante por isso.
Não sei ainda se conseguirei essa aceitação de quem eu sou tão fácil. Mas as coisas ficaram bem mais claras agora. Obrigada a Jazmin, a personagem, por me mostrar isso.

4 de jul. de 2011

Lingerie plus size

Graças à Deus , aos anjos e ao Senhor que nos, plus, não precisamos mais usar aquele velho sutiã cor da pele e aquela calcinha que nem a vovó tinha coragem de usar (né, tá facil para ninguém!). Com a onda de respeito ao próximo, e principalmente o respeito a mulher maior do que o manequim 42 vigente, várias empresas começaram a apostar em lingeries que possam ser sexys, confortáveis e funcionais para as moças cheias de curvas. Um exemplo é a Ness que faz coisas lindas e está entrando com tudo no mercado com uma belíssima coleção de camisolas de tirar o fôlego!
Nada de preguiça tá, só isso!






Muitas pessoas acham que, como estão acima do peso (dito) normal, não podem usar uma coisa bonita debaixo da roupa. Ora, o que é isso? Parece que você só se veste para que os outros vejam, e não pra si mesma, para se sentir linda e feliz. Imagina se você cai na rua, desmaia, te levam pra um hospital e a enfermeira vê aquela calcinha que deveria ter sido aposentada há 2 anos lá, no seu bumbum, cheia de buracos nojentos. Ou melhor, você andando vê um homem lindo e resolve que sim, com ele será uma noite e nada mais...e nada mais, porque né, a lingerie não deixa. O pior mesmo, é você tirar a roupa na frente do maridão, doido e cheio de amor pra dar, e ele broxar na hora..po, não dá..quem não dá assistência....

Então vamos parar com essa frescura que só gente magra tem direito à ser sexy? Reivindique seu direito de ser gostosa (assim, do jeito que você é) agora mesmo. Turbine a autoestima com uma bela lingerie, com uma camisola linda, uma bela maquiagem, cabelos e unhas tratados e depilação sempre em dia. Afinal de contas, não existe mulher feia, só mulher que não se ama mesmo!

1 de jul. de 2011

Beauty Candies

Eu amo essas balas e agora lançaram a versão com 12 unidades, pra levar na bolsa. É bala e ainda cuida da sua beleza! Perfeitas e viciantes!

Beauty Candies
Se você não curtiu as bebidas, que tal tentar uma bala? Feitas a base de colágeno elas possuem nutrientes e vitaminas. Tem zero gordura, conservantes e sódio. As balas têm formato de ‘mini ursos’ e, por apresentar zero açúcar, podem ser consumidas no intervalo das refeições, como um cuidado adicional à beleza.

São quatro sabores, confira alguns dos benefícios prometidos pelos ingredientes de cada uma delas:

Cosméticos em forma de bebida e bala

Sabor laranja & colágeno - promove sensação de saciedade e evita a perda de água pela transpiração. Além disso, auxilia na saúde da pele e dos cabelos. Melhora ainda a textura da pele.

Sabor framboesa & colágeno - promove sensação de saciedade. Protege a pele e os cabelos de agressões externas, além de prevenir contra os danos causados pela exposição ao sol. Aumenta a resistência do corpo a infecções.

Sabor limão & colágeno - ajuda na estruturação dos tecidos como pele, ossos e cartilagens dando resistência e elasticidade. Promove sensação de saciedade. Auxilia visão, saúde dos ossos, pele, cabelos e sistema imunológico.

Sabor morango & colágeno - Protege contra os danos causados pelos radicais livres e protege a pele contra a ação do tempo. Cuida ainda dos cabelos, além de prevenir contra os danos causados pela exposição ao sol.

As beauty candy vêm em embalagens de 150 gramas, com média de 80 balas por pacote, e são vendidas ao preço médio de R$ 25.

Se toca!


Eu estava aqui pensando numa coisa que andou acontecendo nos últimos dias. Eu faço um curso às terças-feiras, e parte deste curso é fazer um bom relaxamento, entrar em contato com seu eu profundo e tudo mais. E nos três últimos encontros, quando o dirigente começa a fazer o tal relaxamento, o celular de alguém próximo toca. Aquele silêncio, e a pessoa com aquele barulhão de celular. Na última vez era um rádio (ai que ódio destes rádios) e a pessoa do outro lado da linha chegou a falar um palavrão "&$%¨$ atende essa m*".
O mais interessante é que são pessoas completamente diferentes, celulares diferentes, de diferentes pontos da sala (já que eu mudei muito de lugar nos últimos encontros), mas mesmo assim isso continua acontecendo. E como eu não sou boba, nem nada, já percebi que tinha caroço no angú.
Aqui em casa, a mesma coisa. Há meses uma obra gigantesca está tirando o sossego de todo mundo da vizinhança. São caminhões e mais caminhões, bate-bate, motoserra, das 7 da manhã às 7 da noite, todos os dias, incluindo os feriados. Todos os dias, a partir das 7 da manhã, acabou o sossego. Ainda mais quando é sábado, ou um feriado, e você só quer dormir mais um pouco. Nada disso: acorda Andrea. Ontem então, como já aconteceram algumas vezes, parou o sindicato com um auto-falante digno de show da Lady Gaga, dizendo que o café da manhã dos funcionários não estava bom e acordando até o nono quarteirão a partir daqui. Mais incomodo. Por que será?
Quando alguma coisa acontece demais fora de você, é porque já está acontecendo lá dentro. Então me pus à pensar no que poderia estar me incomodando tanto e que eu não estava ciente.
Estar ciente é saber que existe. Quantas vezes, depois de descobrirmos alguma coisa sobre nós mesmos ou sobre o outros, nos dizemos "é, tudo faz sentido agora, eu já sabia disso de alguma maneira". É aquilo que está na porta do inconsciente, prontinho pra sair, mas que é difícil. Ou porque não estamos a fim de olhar aquilo lá, ou porque, geralmente é essa, estamos muito apegados.
Apego é uma das grandes doenças da humanidade. Apegar-se ao velho, ao morto, às coisas que até foram sim, muito boas no passado. No passado. Apego é um convite de porta aberta à se ferrar. Tomar um tombão do cavalo e se estatelar lá embaixo de cara na lama. É uma grande porcaria.
E ao que eu poderia estar me apegando? Sim, à situações do passado. A coisas que eu jurei, de pés juntos, que nunca iriam ser diferentes. Mas, poxa, se eu sou essa metamorfose ambulante, se eu mudo o tempo todo, como eu queria que as coisas fossem as mesmas? Estou falando isso de um ponto de vista bem específico, mas sei que vale para o todo. E usando um velho clichê, não tem como nada novo entrar, enquanto não soltamos o velho.
Por isso hoje, aqui, às 7 da manhã de uma sexta-feira, eu faço um exercício de desapego. De soltar. As amarras do passado, as boas histórias. Solto o que já foi bom porque foi no tempo certo do que precisava ser. Perdoo as pessoas que não souberam caminhar na mesma velocidade que eu ou que simplesmente pegaram outros caminhos ou até atalhos. Perdoo o fato de eu ter demorado tanto para perceber que, simplesmente, as coisas mudam. Perdoo o Universo por ter girado a sua roda e feito com que algumas coisas chegassem aonde chegaram.
A vida é isso. A morte, a única certeza de tudo, nos mostra isso. Que existem várias mortes na nossa existência e não, não são as fases mais legais das nossas vidas, mas que é preciso deixar que elas acontecam. E mais do que compreender, é aceitar que existem coisas que você não vai mudar nunca, não adianta. Que são os caminhos de outras pessoas que, por mais que você ame, não tem como nem ajudar, na maioria das vezes.
E aproveitando o meu alvará de soltura, vou soltar o juramento de "na alegria e na tristeza" que fiz com algumas pessoas. Um juramento secreto, só meu, de sempre estar lá e ajudar no que fosse preciso. Não é possível isso. Isso é pretenção e vaidade minha. E a melhor parte do que eu solto em mim é essa vaidade. A vaidade de ter algumas "metas" atingidas, a vaidade de mostrar para os outros como eu sou uma pessoa bacana que "tem" isso ou aquilo. Porque, de fato, não há nada a não ser nós mesmos. A não ser eu aqui, sozinha nessa cama quentinha, escrevendo sobre algo que, quando eu começei, nem sabia aonde iria dar.
Sou uma mulher diferente agora. Sem mágoas, sem amarras, pronta para as novas experiências da vida. Novas experiências que, com o tempo, vão envelhecer e precisarão ser trocadas. Não, não é cruel a troca, cruel é não saber a hora certa de fazer isso.
Obrigada ao Universo pelos toques (literalmente, de celular). Não vou mais deixar nada, nada, me incomodar tanto. Por enquanto!