31 de mai. de 2011

Dia nacional sem tabaco


Meu pai fumou 31 anos e parou. Eu ainda luto com meu vício com comida e sei que cada um tem o seu. Mas a cada dia podemos escolher fazer diferente. Que tal parar só por hoje?

30 de mai. de 2011

Do dia para a noite..da noite para o dia...


Ontem a minha irmã virou pra mim, logo ao acordar e disse "acordei diferente, alguma coisa mudou em mim nesta noite". Achei a frase interessante e misteriosa. Como alguma coisa, em alguém, poderia ter mudado assim, literalmente da noite para o dia? Depois de muito pensar, descobri que sim, isso é possível. Não é que tenha realmente mudado naquele instante, mas todo um trabalho anterior, em cima de algum tema da sua vida, faria com que você fizesse o que eu chamo de "passagem". È quando todo o conteúdo se mistura e dá vida à uma coisa nova dentro de você.
Lembro-me quando eu parei de roer as unhas. Eu era adolescente e roer as unhas me incomodava muito. Eu queria belas e longas unhas, trabalhadas na manicure, como a minha mãe e tudo o que eu conseguia fazer era roer e roer e, quando via, não tinha mais jeito. Um dia eu acordei e falei: parei de roer as unhas. E parei mesmo! Isso faz mais de 20 anos e nunca mais eu fiz (ou faria) isso novamente. Assim, do dia para a noite.
Cada mudança dentro de nós exige dias, meses ou até anos de preparação. E enquanto estamos na fase preparatória, temos a impressão de que estamos parados. Mas isso é uma ilusão, porque lá dentro está tudo fervendo num caldierão, igualzinho quando colocamos uma carne para cozinhar na panela de pressão. Não vemos o cozimento, em si, mas quando finalmente abrimos a panela a carne está lá, macia e suculenta. A nossa ansiedade é só o que nos faz sofrer, achando que nada está mudando e que precisamos mais disso ou mais daquilo quando tudo o que precisamos, na maioria das vezes, é de tempo.
Eu acabo de passar por coisas muito parecidas. No ao passado eu li o livro do Nuno Cobra, "A Semente da Vitória" e ele mexeu muito comigo. Achei a filosofia dele muito interessante e me identifiquei com o tipo de vida e de atitude que ele propunha. Mas não, não acordei às 6 da manhã no dia seguinte, pronta para uma sessão de esteira e pilates. No dia seguinte eu estava mantendo os mesmos hábitos e me culpando por isso, porque eu sabia o que queria e o que seria melhor para mim.
Pois bem, este ano passou. Quase 5 meses depois, um dia, eu decidi acordar mais cedo. Bem mais cedo. Eu que só levantava depois das 9, passei para as 8. Depois para as 7:30, Depois para as 7:00. Cada vez que acordava mais cedo me sentia melhor. Via meu diz render, minha energia melhorar. Via que podia fazer um monte enorme de coisas a mais, dentro dos meus objetivos de vida, como fazer mais exercícios, voltar a cozinhar e mais um montão de coisas. Meu sono, à noite, melhorou horrores e as 23:00 eu estou caidinha de sono. Desde a semana passada, meu horário de acordar é às 6:00 da manhã. E o meu pilates é às 7:00.
Está certo, nos outros dias eu não pulo da cama, ainda, imediatamente e corro para a esteira. Prefiro usar a primeira hora para escrever, ver coisas na internet, enquanto me acostumo com a idéia de ir para o mundo lá fora. Mesmo assim adianto muitos ítens da minha agenda eletrônica, como o fato de organizá-la, arrumar meu quarto, minha bolsa e decidir,com calma, a roupa que eu vou usar. Isso é ótimo para mim.
E logo eu, que sempre ODIEI acordar cedo. No fundo descobri que não era que eu não gostasse, mas estava revoltada. Fui obrigada a acordar cedo demais a vida toda, me trocar correndo, engolir um café e voar para uma escola que me prendia lá por horas, debaixo dos gritos da minha mãe. Não é mesmo possível que alguém ame acordar cedo desta maneira. Primeiro que detesto ficar presa em qualquer local , mesmo no trabalho não gosto do esquema das 8:00 às 18:00, todos os dias, e se você for ao médico tem que justificar. Mas eu trabalho muito mais de 8 horas regulamentares, só que do meu jeito, dentro do meu esquema.
E hoje o meu esquema simplesmente mudou. Um dia, acordei diferente, mais madura e entendendo o que, de fato, é melhor para mim. Mas isso é melhor PRA MIM, não quer dizer que seja para todo mundo. A maturidade, o tempo te explica estas coisas se você tiver olhos de ver e ouvidos de escutar. E se sair da revoltada para entrar na sua verdadeira e pura existência. Viver o que você é, renunciar ao que não serve para você e, finalmente, ver seus objetivos realizados. Isso sim, para mim, é ser feliz!

27 de mai. de 2011

Aventuras do amor


Gente, ando meio atribulada por demais e não consigo escrever no blog com tanta frequencia. Ok, estou sem frequencia alguma, é verdade. São os meus atendimentos de tarô e psicoterapia, florais, curso de psicologia e espiritualidade, curso de iniciação aos filhos da luz, terapia, consultório, treinamento da Mary kay, sessões de beleza da Mary Kay, ufa! E ainda sobre tempo para os amigos, família e minha sobrinha mais linda do mundo que eu amo num grau...e a temperatura baixando em São Paulo, num grau!
Estou muito animada com a Mary Kay. Achei, de fato, outra coisa que eu gosto de fazer na vida. Achei que nunca encontraria nada que eu amasse tanto quanto os atendimentos, mas não é que eu encontrei? Acho que trabalho é como o amor...quando encontramos um achamos que nunca mais será a mesma coisa. Mas um dia, voilá, aparece outro ser humano capaz de te fazer amar novamente. Eu achei a Mary Kay, mas ainda não achei o novo amor..estou na pista, para negócio.
Esta coisa de achar um novo amor é complicado. Primeiro porque, né, onde você procura essas coisas aos 35 anos? Se bem que, eu penso, amor não se acha. Porque amor não é alguma coisa, como um colar de pérolas, que você perdeu e precisa recuperar. Amor é algo que nasce, primeiro, dentro da gente.
Acho o máximo amar, estar apaixonada. Adoro a sensação de ter alguém ocupando os seus pensamentos quando tudo está uma porcaria. Eu faço isso com o rostinho da minha sobrinha, é verdade. Quando eu paro no farol e está tudo dando errado no meu dia, eu lembro dela sorrindo e fico bem na hora.
Amor, é qualquer amor. Amor de pai, mãe, sobrinha, irmã. Mas paixão de amor, de cama, é diferente. Deixa a gente meio besta, meio tonta. Conseguimos entender novamente que nada está sob o nosso controle, paramos de tentar isso. Lembro-me de quase todas as vezes em que me apaixonei, o momento em que me apaixonei. Olhei, só, com um olho de 'quero mais" e aí foi. E quando vai, meu bem, não tem retorno tão cedo não. Pelo menos não no meu caso.
Amar é bom, se apaixonar é ótimo. É algo que nos ensina muito sobre a vida, sobre o outro e principalmente sobre nós mesmos. A par de todas os meus finais infelizes,e por vezes trágicos, eu quero isso de novo. Porque às vezes, sim, precisamos de um tempo. Mas ele é o melhor médico e psicólogo do mundo e cura todas as feridas. E as minhas, eu sinto, estão bem cicatrizadas..e lá vamos nós de novo, para a aventura do amor...

24 de mai. de 2011

Dica de leitura

E como eu amo ler, e leio muito o tempo todo (no momento estou lendo 3 livros ao mesmo tempo) aqui estão duas dicas preciosas e que eu estou amando:





Em 'O Líder Sem Status', entre outras coisas, o leitor pode aprender - Como trabalhar com as pessoas e influenciá-las de maneira positiva, independentemente do cargo que ocupa na empresa; Um método para identificar e aproveitar as melhores oportunidades em períodos de profundas mudanças; Os reais segredos da inovação espetacular; Estratégias rápidas para construir uma equipe excelente e cativar clientes; Táticas poderosas para se tornar mentalmente forte e fisicamente vigoroso a fim de liderar na área de atuação; Maneiras concretas de superar o estresse, construir uma força de vontade invencível, elevar o nível de energia e equilibrar a vida pessoal.







Recrie em sua casa o ambiente de luxo de um spa. Escape da pressão do dia-a-dia e descubra os segredos dos tratamentos de beleza profissionais através de três diferentes planos de fim-de-semana. Aprenda a aliviar o stress e a relaxar com a meditação e a massagem. Aumente os seus níveis de energia através do treino autogénico e da ayurveda. Desintoxique o seu organismo com sumos deliciosos e fruta e legumes biológicos. Aprenda como desfrutar de um banho de lama Moor, como esfoliar e escovar a pele do corpo e do rosto e como beneficiar da hidroterapia.

20 de mai. de 2011

O Segredo da Prosperidade - Andrea Pavlovitsch

O Segredo da Prosperidade - Andrea Pavlovitsch


Estava eu, bela e folgada, no trânsito de São Paulo. Na minha frente, um Corsa abarrotado de gente, com todas as janelas abertas. Um dos ocupantes do veículo (para usar termos policiais) estava fumando um cigarro. E eu escutando meu CD do Gasparetto. Um homem maltrapilho parou ao lado do carro da frente e fez um gesto para o rapaz que fumava. O rapaz deu o resto de seu cigarro para o homem, que saiu fumando. Eu olhei a cena enquanto ouvia algo como "você é o que? uma favelada emocional?". Luis se referia a uma moça que havia ligado no programa dele pedindo orientações. A moça havia largado tudo por um homem, e no final tinha ficado só e com uma síndrome do pânico.

Beleza no frio

Olá moças lindas..achei o post abaixo no Petiscos e adorei a idéia de um post sobre os cuidados com o inverno. Coloquei ele aqui, na íntegra e com os devidos créditos, mas gostaria de adicionar mais uma dicas muito boas, do meu mundo...lá do meu planeta.
Hidratação, como diz o Petiscos, é fundamental. Nem pense em não bezuntar a pele com uma boa loção hidratante, como o Hidratante Noturno Extra Emoliente Mary Kay, para as áreas mais secas da pele, como mãos, cotovelos e pés, que é uma benção nos dias frios. Afinal de contas ninguém merece ter partes do corpo parecidos com casca de tartaruga, não é mesmo?
Outra dica que me ajudou muito é Bálsamo para lábios Satin Lips Mary Kay que trata barbaramente aquelas rachaduras que sempre aparecem no inverno, e que acabam com qualquer maquiagem e qualquer bom batom. Precisa usar mesmo, principalmente no inverno. Ele ajuda muito a reduzir as pequenas linhas de expressão ao redor da boca e a evitar o famoso "código de barras" que é o terror de qualquer ser humano. Mais dicas você encontra no Catálogo online Mary Kay e, claro, se precisa de quaquer produtos é só me procurar no andreapavlovitsch@uol.com.br

Beleza no frio

Enviado por: Renata Velloso \ São Paulo – SP

Pois é petisquetes, pelo menos para quem mora no Sul e Sudeste o inverno deu as caras para valer essa semana. Então resolvi escrever umas dicas básicas para manter a pele bem cuidada também nos meses mais frios do ano.
O principal problema da pele no frio é o ressecamento, então no inverno os cuidados com a hidratação da pele são ainda mais importantes. O melhor horário para usar hidratande é logo após o banho já que a pele úmida favorece a sua absorção. Mantenha também sempre na bolsa um hidratante labial e para as mãos que são as regiões que mais sofrem com o ressecamento. Se a situação nos lábios ficar crítica uma boa solução é a pomada Bepantol (indicada para assadura de bebês), a base de vitamina B5 ele hidrata e recupera os lábios.
Outra dica legal é comprar um umidificador para o quarto. Ele não só deixa a pele mais hidratada como também ajuda você a respirar melhor durante a noite ao evitar o ressecamento das mucosas.
Resista à tentação de tomar banho super quente. A água “pelante” retira a camada protetora da pele tornando-a mais seca e sensível.

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Por fim não custa nada lembrar, não é porque está frio e nublado que o Sol não está lá. Então proteçãol solar é fundamental mesmo no inverno!
Foto: Reprodução.

10 de mai. de 2011

Eu prefiro ser...essa metamorfose ambulante


Sou maluca. Eu sei, pode falar, eu admito. Navego entre os mais de três milhões de temas do Universo com a uma naturalidade incrível. E outro dia, na terapia (sim, malucos sempre precisam de terapia) eu ouvi: você é uma pessoa que gosta de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não tem nada de errado nisso, é só um jeito de ser.
Foi aí que me toquei disso. Sempre condenei, lá no fundo do oceano do meu inconsciente, essa minha mania de pular de galho em galho. Não páro em nada! Gosto de jardinagem com o mesmo amor que gosto de cozinhar, de internet, de Farmville, de psicologia, de espiritualidade, de física quantica, de moda, cabelo, maquiagem. Tenho sempre mais de uma frente de trabalho aberta, porque quase não suporto fazer a mesma coisa por muito tempo. Uso quatro marcas de xampu diferente, tenho batons os mais esquisitos (do total cor de boca ou vermelho sangue). Não paro com uma cor de esmaltes, não tenho só um estilo de me vestir (tenho dias de roqueira, romântica, dona de casa, esporte, etc). Não sou linear. E sempre achei que deveria ser.
Esta semana estava eu no meu curso "Psicologia e Espiritualidade" quando ouvi a professora dizer que o filho dela estava na terceira faculdade. E não era faculdade bolinho não, era de medicina. Ele já era dentista e fisioterapeuta! Jesus, eu pensei, esse é pior do que eu. Pior ainda foi quando a própria professora disse: ele é bem meu filho mesmo. E me lembrei que ela era uma professora de escola infantil, que migrou para os estudos de psicologia, espiritualidade, medicina alternativa. Que vai desde o congresso de anatomia da USP até as mais recentes descobertas da física quântica num piscar de olhos. Que é mãe, psicoterapeuta, dá aulas, coordena uma clínica e ainda faz, ela mesma, o seu site na internet (porque foi até fazer aulas com adolescente, com mais de sessenta anos). Poxa, e eu achando que pulo demais?
Pois é, não sei ser uma coisa só. E , como a lição da semana é essa (a minha lição da semana) ouvi outra pessoa me dizer: você é criativa o suficiente para dar um nome para o seu trabalho. Este trabalho que mistura escrever com psicologia, com psicoterapia, com espiritualidade, com tarô, com moda, com mudanças de vida e com tudo mais o que aparecer. Sou isso! Uma miscelânia de acontecimentos, de mudanças, de paradas e energia a um milhão e meio. E quer me ver doente e depressiva: me deixa parada na mesma coisa muito tempo.
Claro que nem todo mundo é assim. Existem pessoas com os dois pés bem plantados no chão, fazendo a mesma coisa e amando há muitos anos. E que bom que temos nós duas para fazer o mundo valer a pena. Só porque é isso aí, o mundo precisa de todo o tipo de gente!
E agora dá licença que é hora da minha aula de pilates!

5 de mai. de 2011

Alvará de soltura

Alguém aí já se sentiu preso? Ou já esteve preso? De verdade ou de mentirinha?
A minha primeira "experiência" com prisão foi aos 11 anos. Fui presa na festinha da festa junina da escola pela garota mais insuportável do planeta Terra, uma tal de Tati. Ela era o cão, sabe a pessoa que vem com a índole ruim, um espírito direto do umbral (inferno) para a encarnação e a bicha foi parar na minha escola. E morando no meu prédio.
Eu sempre fui meio idiota, sempre acreditei tanto nas pessoas. Nunca achava que, de fato, alguém fosse muito capaz de fazer maldade por..maldade mesmo. Ela me ensinou isso! Até que teve uma utilidade (no meu caso, para criar meus calos, desde os 11 anos de idade).
Fiquei na prisão mas ninguém sabia. Eu estava só na festinha da escola e passei lá um tempão até que a minha melhor amiga chegasse, desse pela minha falta e, perguntando por mim, me descobrisse numa sala de aula do fundo do colégio. De castigo. Perguntei para o carcereiro quem tinha me colocado lá e ele falou: a Tatiana.
O mais engraçado é que eu nunca tive raiva dela. Não é estranho? Ela era a maior FDP da face da Terra mas eu não conseguia ter raiva dela. Ela era do tipo bonita, loirinha, cachinhos caindo pelos ombros em tons de dourado. Os olhos eram verdes esmeralda mas a coitada, não adiantava, só tinha uma verdadeira amiga. Que só saía com ela porque ela havia prometido o Bruno para ela. O Bruno, o menino que queria me namorar aos 11 anos. Por isso eu fui parar na prisão, né!
Mas não estou só falando das prisões reais. Existem prisões muito, muito piores e nós estamos o tempo todo dentro delas. A prisão que é o medo, que não te deixa sair de casa, que te faz verificar a pressão a cada 20 minutos. A prisão da raiva, que te deixa cega. A prisão da vítima, que te faz se sentir um lixo, morrendo de pena de si mesma. As prisões psicológicas são as mais cruéis.
Uma vez li que você pode aprisionar um homem, mas não pode aprisionar sua mente. Será? Não acredito nisso. Cada vez que uma mulher linda, numa capa de revista te fuzila com seus quadris estreitos e pele de pêssego, ela está te aprisionando. É como o canto da sereia, ela te encanta para te levar com ela. Presa, no fundo do mar da vaidade infinita. E lá vai você gastar os tubos com academia, botox, maquiagem, batom, perfume, para se sentir, parecer ou se achar um pouco mais bela e mais digna do mundo.
Cada vez que você se compara à alguém, está se afundando numa prisão suja e mal cheirosa. Cada vez que se coloca como alguém que é menos, está dizendo a si mesmo que "não, você não pode". Você não pode sair da lama, você não tem condição de ter um super carro ou uma super casa e, quiça, ter um carro ou uma casa. Você não é digno do sucesso, não é como "aquele cara" ou "aquela mulher". Não tem o que eles têm. Não é o que eles são. O nome disso é a prisão da inveja.
E tem a prisão domiciliar. Aquela que prende você em casa sem a menor vontade de fazer nada da sua vida, justamente porque se comparou, invejou, se envaideceu demais para sair para o mundo e ser quem você é. Tem os parentes, os pais, os filhos, o conjugê que está lá, o tempo todo te olhando, te julgando, te dizendo que você é, no fundo, uma grande porcaria.
E você lá, na prisão de culpar os outros. Sou assim porque a minha mãe não me ama. Sou assado porque meu pai não me deu isso ou aquilo. Sou esquisito porque não ganhei um carrinho de controle remoto quando tinha 5 anos. Afundado na lama da hipocrisia de que você não tem nada, mas nada mesmo a ver com tudo aquilo lá.
Liberdade, então, o que é? É ser você, do jeitinho que você é, e aceitar isso. Mas isso é complicado. Ser gente grande é complicado. Neste caso é mais fácil se manter na prisão. Conhecem a história dos prisioneiros que passam tanto tempo no presídio que, quando saem, a primeira coisa que fazem é cometer um crime para voltar para lá. A prisão é confortável! A prisão você conhece, é sua amiga e companheira de velha data. Ela te alimenta,ela te conforta, ela te faz sentir alguém, alguma coisa. Lá fora, ser livre, é muito perigoso.
Na liberdade você precisa ser totalmente, completamente, absolutamente responsável por si mesmo. Lá fora é o mundo cão, onde terão milhões de Tatianas a fim de colocar na prisão. Lá fora é você por você mesmo, não tem amigo, não tem ajuda, não tem nada. Só a sua liberdade. As suas reais escolhas e você dentro de você.
E lá fora é confortável? Lá fora é a real e verdadeira paz. Mas é preciso de libertar, primeiro, lá dentro de tudo o que te incomoda. Da vítima, da mordaz, do carcereiro, de todas as suas amarras psicológicas. Dos "eu não posso", "a culpa é dela", "eu não tenho nada com isso", "eu não tenho culpa de nada". É preciso parar de persseguir-se para começar a acolher-se. É preciso ser livre, antes de tudo, da sua própria verdade e da sua mente.
E depois disso, só depois disso, você poderá dizer que sabe perdoar a si e aos mundo. Antes disso acontecer, tudo o que você disser, é mentira.

3 de mai. de 2011

Tendências



Eu adoro informação de moda na roupa. Não, não precisa ser tudo up tp date, não precisa saber misturar xadrez com estampa floral. Acredito que só um toque já te deixa com cara de antenada, nem que seja um detalhe (o que é muito importante).

E as duas tendências de verão (no hemisfério norte) que mais me chamaram a atenção são estas: o comprimento mido e a renda.

A renda já está há algumas estações mostrando à que veio, mas agora ela aparece misturando a tendência fluor, do verão passado, dando um resultado surpreendente. O comprimento midi é difícil de usar (não tente isso se não tiver pernas relativamente longas e mais pra finas nos tornozelos) mas é um charme. Lembra os anos 80, aquelas senhoras recém casadas, o casamento da Lady Di, o casamento da minha tia e tudo mais "glamour 80´s" da época, mas com uma cara mais moderna, com ares mais despojados e tecidos molinhos. Eu gosto!